O ARREBATAMENTO DA IGREJA
1Ts 4.16,17: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.”
O termo “arrebatamento” deriva da palavra raptus em latim, que significa “arrebatado rapidamente e com força”. O termo latino raptus equivale a harpazo em grego, traduzido por “arrebatado” em 4.17. Esse evento, descrito aqui e em 1Co 15, refere-se à ocasião em que a igreja do Senhor será arrebatada da terra para encontrar-se com Ele nos ares. O arrebatamento abrange apenas os salvos em Cristo.
(1) Instantes antes do arrebatamento, ao descer Cristo do céu para buscar a sua igreja, ocorrerá a ressurreição dos “que morreram em Cristo” (4.16). Não se trata da mesma ressurreição referida em Ap 20.4, a qual somente ocorrerá depois de Cristo voltar à terra, julgar os ímpios e prender Satanás (Ap 19.11—20.3). A ressurreição de Ap 20.4 tem a ver com os mártires da tribulação e possivelmente com os santos do AT (Ap 20.6).
(2) Ao mesmo tempo em que ocorre a ressurreição dos mortos em Cristo, os crentes vivos serão transformados; seus corpos se revestirão de imortalidade (1Co 15.51,53). Isso acontecerá num instante, “num abrir e fechar de olhos” (1Co 15.52).
(3) Tanto os crentes ressurretos como os que acabaram de ser transformados serão “arrebatados juntamente” (4.17) para encontrar-se com Cristo nos ares, ou seja: na atmosfera entre a terra e o céu.
(4) Estarão literalmente unidos com Cristo (4.16,17), levados à casa do Pai, no céu (Jo 14.2,3), e reunidos aos queridos que tinham morrido (4.13-18).
(5) Estarão livres de todas as aflições (2Co 5.2,4; Fp 3.21), de toda perseguição e opressão (Ap 3.10), de todo domínio do pecado e da morte (1Co 15.51-56); o arrebatamento os livra da “ira futura” (1.10; 5.9), ou seja: da grande tribulação.
(6) A esperança de que nosso Salvador logo voltará para nos tirar do mundo, a fim de estarmos “sempre com o Senhor” (4.17), é a bem-aventurada esperança de todos os redimidos (Tt 2.13). É fonte principal de consolo para os crentes que sofrem (4.17,18; 5.10).
(7) Paulo emprega o pronome “nós” em 4.17 por saber que a volta do Senhor poderia acontecer naquele período, e comunica aos tessalonicenses essa mesma esperança. A Bíblia insiste que anelemos e esperemos contínua e confiadamente volta do nosso Senhor (cf. Rm 13.11; 1Co 15.51,52; Ap 22.12,20).
(8) Quem está na igreja, mas não abandona o pecado e o mal, sendo assim infiel a Cristo, será deixado aqui, no arrebatamento (Mt 25.1; Lc 12.45). Os tais ficarão neste mundo e farão parte da igreja apóstata (Ap 17.1), sujeitos à ira de Deus.
(9) Depois do arrebatamento, virá o Dia do Senhor, um tempo de sofrimento e ira sobre os ímpios (5.2-10; ver 5.2). Seguir-se-á a segunda fase da vinda de Cristo, quando, então, Ele virá para julgar os ímpios e reinar sobre a terra (Mt 24.42,44).
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A Vinda de Jesus
A vinda de Jesus será precedida de sinais, já preditos na Bíblia. Alguns desses sinais são: 1) apostasia (2Ts 2.3); 2) multiplicação de religiões e práticas demoníacas (2Co 4.4; 1Tm 4.4); 3) indiferentismo espiritual (2Tm 3.1-6; Jd v.18); 4) guerras (Mt 24.6); 5) restauração nacional de Israel (Lc 21.29,30). Apostasia é o abandono da fé e da doutrina como o exemplo descrito em 2 Timóteo 2.18. Apostasia como mencionada em 2 Tessalonicenses 2.3 só pode ocorrer na igreja. O mundo não tem de que se apostatar.
A frieza espiritual, o modernismo teológico, o mundanismo, o materialismo filosófico, o conformismo e os desvio espiritual avolumam-se no meio do chamado cristianismo professo. Isto é visto profeticamente na igreja de Laodicéia (Ap 3.14-18), que prefigura a igreja morna na época do arrebatamento da Igreja.
À iminência da volta de Jesus, a máscara do pseudocristianismo cairá de vez. A apostasia de que trata 2 Tessalonicenses 2.3 é um caso especial. É apostasia total. No original, o termo é precedido de artigo definido, mostrando tratar-se da grande apostasia. A humanidade atual, em todas as camadas sociais, em todos os países, torna-se cada vez mais indiferente a Deus, à sua Palavra, e a tudo mais que lhe diz respeito. Estamos falando em sentido geral, não local. Tais coisas também precedem a vinda de Jesus, conforme Ele mesmo nos faz ciente em Lucas 17.26-30; 18.8b.
1. A vinda de Jesus e os povos bíblicos. A vinda de Jesus está relacionada com os três grupos de povos em que Deus mesmo divide a raça humana. Os povos da terra considerados sob o ponto de vista humano estão divididos nos mais diversos grupos étnicos, mas Deus, considerando a humanidade sob o ponto de vista divino, divide-a em três segmentos: judeus, gentios e a Igreja de Deus (1Co 10.32). Não é uma igreja qualquer, mas a Igreja de Deus.
Para a Igreja Jesus virá como seu Noivo, a fim de levá-la para si, para a glória celestial (Jo 14.3). isso inclui todos os santos de todos os tempos.
Para Israel Jesus virá como o seu Messias e Libertador, após prová-lo e expurgá-lo mediante a Grande Tribulação (Mt 23.39; 26.64; Rm 11.26).
Para os gentios, isto é, as nações em geral, Jesus virá como o Rei dos reis e Senhor dos senhores, e Juiz, para julgá-las, e, após isso, reinar sobre elas com vara de ferro, isto é, com justiça (Sl 2.6-10; 96.13). A vinda de Jesus relacionada com os gentios será sua plena manifestação como o Deus Forte da profecia de Isaías 9.6.
Não estamos afirmando que Jesus virá duas ou três vezes, e sim que sua vinda relaciona-se com três grupos de povos, conforme a divisão bíblica de 1 Coríntios 10.32.
2. A certeza da vinda de Jesus. Vejamos as evidências da certeza da vinda de Jesus: 1) Ele mesmo afirmou que voltará para buscar os seus (Jo 14.3; Ap 22.20); 2) os santos anjos afirmaram que Jesus voltará (At 1.10,11), e os anjos de Deus jamais mentem; 3) os sacros escritores da Bíblia, movidos pelo Espírito Santo, afirmam que Jesus voltará (Jó 19.25; Dn 7.13,14; Hb 9.27,28); 4) os sinais que ora se cumprem, segundo as profecias da Bíblia, atestam que Jesus virá (Mt 16.3; 24.3); 5) o testemunho constante da Ceia que o Senhor ordenou nas igrejas, assegura que Ele virá (1Co 11.26).
Saiba-se claramente que a vinda de Jesus abrange um período de certa extensão. É um evento em duas fases bem distintas, como veremos em pormenores ainda neste estudo. Na primeira fase Ele virá para os seus (Jo 14.3), e na segunda com os seus (Zc 14.5b; 1Ts 3.13; Jd v.14). A primeira fase é o arrebatamento da Igreja. A segunda é a volta dEle em glória; é a sua revelação pública; sua manifestação ou aparecimento visível a Israel e às demais nações.
Entre o arrebatamento, e a revelação de Jesus decorrerá um período de sete anos, segundo as Escrituras. Muitos fatos estupendos estarão acontecendo na terra. É a semana de anos mencionada em Daniel 9.27. É bíblica a expressão “semana de anos”, segundo Gênesis 29.27 e Levítico 25.8. Que os dias podem vir a significar anos vê-se em Ezequiel 4.7. O fato de a vinda de Jesus abranger um período de sete anos, não deve constituir problema para ninguém. Lembremo-nos de que o seu primeiro advento levou mais de 30 anos.
Conforme expomos acima, no arrebatamento Jesus vem secretamente para a Igreja. Na revelação Ele vem publicamente para Israel e as demais nações, consoante o que está predito em Atos 1.11. Porém, mesmo que se compreenda muito sobre a vinda de Jesus, ela encerra detalhes que somente serão revelados e compreendidos quando esse glorioso acontecimento ocorrer. “Mistério”, é o que diz em 1 Coríntios 15.51. Certos eventos da vinda do Senhor interpenetram-se ou se sobrepõem. Às vezes os estudamos aqui, em pontos separados, para facilidade de compreensão, quando na realidade eles se combinam na marcha dos acontecimentos. A divisão desses assuntos em pontos distintos do livro dá a impressão que há um limite divisório no tempo entre eles.
Considerando as distintas manifestações de Jesus na sua primeira e segunda vindas, podemos dizer que:
a. Em Belém, Ele veio como o Messias Salvador do mundo.
b. Nos ares, Ele virá como o Noivo para a sua Igreja.
c. No monte das Oliveiras, Ele virá como Juiz e Rei, para julgar as nações e estabelecer o seu reino milenar.
O arrebatamento da Igreja
Como já mostramos no texto anterior, há duas fases distintas na vinda de Jesus. Primeiramente o arrebatamento da Igreja. Isto concerne somente à Igreja que o espera velando. Depois, a revelação pessoal dele. Isto concerne a Israel e às demais nações do mundo sobreviventes naquela ocasião. A população do mundo estará muito reduzida no momento da aparição de Jesus para julgar as nações. “Naquele dia procurarei destruir todas as nações que vierem contra Jerusalém” (Zc 12.9). “Todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém...” (Zc 14.16). Esta passagem também tem a ver com aquela ocasião. Israel estará também dizimado.
“Naqueles dias, e naquele tempo, diz o Senhor, buscar-se-á a iniqüidade de Israel, e já não haverá; os pecados de Judá, mas não se acharão; porque perdoarei aos remanescentes que eu deixar” (Jr 50.20).
1. O arrebatamento e o que ocorrerá nos céus. O arrebatamento é um mistério que só será plenamente compreendido quando ocorrer (1Co 15.51). Ele será o evento inicial de uma série que abrangerá a Igreja, Israel e as nações em geral. Nos céus ouvir-se-á o brado de Jesus, a voz do arcanjo e a trombeta de Deus, e os mortos em Cristo ressuscitarão. Nesse instante Jesus também trará consigo os fiéis que estavam com Ele, os quais unir-se-ão a seus corpos, já ressuscitados e glorificados, e todos juntos seguirão com Jesus para o Céu.
“A fim de que sejam os vossos corações confirmados em santidade, isentos de culpa, na presença de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus, com todos os seus santos” (1Ts 3.13).
“Pois se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará juntamente em sua companhia os que dormem. Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até a vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor” (1Ts 4.13-17).
“Eis que vos digo um mistério: Nem todos nós dormiremos, mas transformados seremos todos. Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (1Co 15.51,52).
Como não será maravilhoso?! Somente os fiéis, mortos e vivos, ouvirão os sonidos divinos da chamada, vindos do céu, e serão arrebatados pelo poder de Deus ao encontro do Senhor nos ares. Mas esses atos preliminares do arrebatamento da Igreja têm maior alcance do que pensamos. Referimo-nos aqui ao brado de Jesus, à voz do arcanjo e à trombeta de Deus (Ler 1 Tessalonicenses 4.16). O brado de Jesus pode ter o significado limitado à Igreja, mas a voz do arcanjo pode estar relacionada também com Israel. A trombeta pode ter também ligação com as nações.
A trombeta de Mateus 24.31 relaciona-se com os judeus, para congregá-los muito depois do rapto da Igreja e antes da revelação de Cristo para o julgamento das nações. Entre os judeus uma das finalidades da trombeta era a de congregar o povo.
A trombeta de Apocalipse 11.15 nada tem a ver com a mencionada no arrebatamento da Igreja.
Nessa fase da sua vinda, a saber, no arrebatamento, Jesus não vem à terra, ao solo. O mundo também não tomará conhecimento do fato, como muitos estão ensinando, baseados em seus sentimentos. O mundo saberá depois, quando notar a ausência, a falta, o desaparecimento de milhões de cristãos.
O rapto da Igreja é um acontecimento secreto, reservado para os que são dEle. O mundo não tem direito de testemunhar tal fato. Jesus, após ressuscitar, ministrou aos seus durante 40 dias, sem o mundo ter qualquer participação nem ingerência (At 1.3). Também em João 12.28,29 e Atos 22.9 fatos ocorreram da parte de Deus a que o mundo ficou alheio.
É esta bem-aventurada esperança que nos anima e fortalece até nas horas mais escuras. Como não estará o Céu todo preparado para recepcionar a Igreja!!! Irmãos, lutemos com todo empenho até o fim, no poder do Espírito Santo, contra o pecado, o mundo, a carne e o Diabo, para atendermos à chamada final, ao toque de reunir do Senhor.
Não será outro que virá, mas o Senhor mesmo descerá! O mesmo Senhor que nos salvou e nos guardou na peregrinação da vida. O mesmo Cristo que morreu e ressuscitou para nossa redenção e justificação. O mesmo Filho que subiu ao Céu para interceder por nós. O mesmo Jesus bondoso, paciente, poderoso, amoroso! (Comparar as expressões “esse Jesus”, “o Senhor mesmo”, e o “próprio Jesus”, em Lucas 24.15; Atos 1.11, e 1 Tessalonicenses 4.16, respectivamente).
2. O arrebatamento da Igreja e o que acontecerá nos ares. No arrebatamento, Jesus virá até as nuvens. Seus pés não tocarão o solo desta vez, como acontecerá mais tarde, quando Ele se revelar publicamente, descendo sobre o monte das Oliveiras, em Jerusalém. Portanto, nos ares ocorrerá o encontro de Jesus com sua Igreja, para nunca mais haver separação.
3. O arrebatamento da igreja, e o que ocorrerá na terra. Na terra, dar-se-á a ressurreição dos mortos justos, bem como a transformação dos vivos (justos), segundo o que está escrito em 1 Tessalonicenses 4.16,17. Este duplo milagre é chamado na Bíblia de redenção do corpo (Rm 8.23). Quanto à ressurreição dos justos, o que temos no arrebatamento da Igreja é a continuação da primeira ressurreição, iniciada por Jesus – “Cristo, as primícias” (1Co 15.23), e concluída em Apocalipse 20.4. Em 1 Coríntios 15.23, o termo “ordem”, no original, indica fileira, grupo, turma, como formatura de militares ou de escola.
4. A ressurreição dos justos e a dos injustos. A ressurreição dos salvos e a sos ímpios é claramente ensinada nas Escrituras. Ela é prova de que os que agora morrem não deixam de existir. Se os que morrem agora deixassem de existir, para que eles reaparecessem para serem julgados (como João os viu, em Apocalipse 20.11-15), teriam de ser recriados e não ressuscitados. Ressurreição só pode ser de alguém que morreu. Se o caso fosse recriação, esta neutralizaria toda a base de recompensa, porque aqueles que saíssem da sepultura seriam indivíduos diferentes daqueles que praticaram as obras neste mundo, em sua vida anterior.
Há na Bíblia, duas ressurreições: a dos justos e a dos injustos, havendo um intervalo de mil anos entre elas (Dn 12.2; Jo 5.28,29; Ap 20.5). A expressão bíblica “ressurreição dentre os mortos”, como em Lucas 20.35 e Filipenses 3.11, implica uma ressurreição em que somente os justos participarão, continuando sepultados os ímpios. Esta expressão é no original “ek ton nekron” ressurreição dentre os mortos. Sempre que a Bíblia trata da ressurreição de Jesus ou dos salvos, emprega essas palavras. A expressão nunca é usada em se tratando de não-salvos.
A primeira ressurreição abrange pelo menos três distintos grupos de ressuscitados. Como já mencionamos, há distintos grupos de ressuscitados integrantes da primeira ressurreição, como indica o termo original “tagma” em 1 Coríntios 15.23.
a. As primícias da primeira ressurreição. São Cristo e os que ressuscitaram quando Ele venceu a morte (Mt 27.53; 1Co 15.20,23; Cl 1.18). A Festa das Primícias em Levítico 23.10-12 tipificava isto, quando um molho (que é um coletivo) era motivo perante o Senhor. Molho implica um grupo. Esta festa típica previa Jesus ressuscitar com um grupo, o que de fato aconteceu. Graças a Deus que a ressurreição dos fiéis já começou, pois Cristo – as primícias da ressurreição – já ressuscitou! (At 26.23).
b. A colheita geral da ressurreição. Os que vão ressuscitar no momento do arrebatamento da Igreja (1Ts 4.16) são todos os mortos salvos desde o tempo de Adão. (Ler Deuteronômio 16.9,10).
c. Os rabiscos da colheita (Lv 23.22). Os gentios salvos e martirizados
durante a Grande Tribulação, ressuscitarão logo antes do Milênio. (Ler Apocalipse 6.9-11; 7.9-14; 15.2; 20.4). Levítico capítulo 23 é a história da Igreja escrita de antemão. Temos aí entre outras coisas a ressurreição prefigurada.
5. A palavra ressurreição implica em ressurreição do corpo que morreu e foi sepultado, ou de alguma outra forma ficou retido aqui na terra. Se o corpo ressurreto não fosse o mesmo, isto não seria ressurreição. Seria uma nova criação, e o termo na Bíblia seria um absurdo. Os crentes ressuscitarão num corpo glorioso em vários sentidos (1Co cap. 15), e os ímpios, num corpo ignominioso, em que sofrerão pela eternidade (Mt 1028). Os não-salvos farão parte da segunda ressurreição, a qual abrange todos os ímpios mortos, e ocorrerá ao findar o Milênio (Dn 12.2; Jo 5.28,29; Ap 20.5).
O arrebatamento da Igreja marca o início do chamado “dia de Cristo” (1Co 1.8; 2Co 1.14; Fp 1.6; 2Tm 4.8). Esse “dia” é relacionado com a igreja, e vai do arrebatamento da Igreja à revelação de Cristo em glória. Em 2 Tessalonicenses 2.2, a tradução correta é “dia do SENHOR” (Senhor em maiúsculas), indicando “Jeová”, conforme o estabelecido internacionalmente pelos editores da Bíblia: SENHOR = Jeová; SENHOR = Adonai. A expressão “dia do SENHOR” abrange o mesmo período da vinda de Jesus com relação às nações gentílicas e Israel. Tem a ver com julgamento.
A Igreja será arrebatada ao encontro do Senhor, antes da Grande Tribulação, que é também denominada na Bíblia de “ira futura” (Ler Mateus 3.7; 1 Tessalonicenses 1.10; Apocalipse 6.16,17).
6. Propósitos da vinda de Jesus. Segundo as Escrituras, Jesus virá para: a) levar a sua Igreja para si (Jô 14.3); b) consumar a salvação dos seus (Rm 13.11); c) glorificar os seus (Rm 8.17); d) reconhecer publicamente os seus (1Co 4.5); e) prender Satanás (Ap 20.1,2); f) recompensar a todos (Mt 16.27); g) ser glorificado nos seus (2Ts 1.10); h) ser admirado pelos seus (2Ts 1.10); i) revelar muitos mistérios que ora tanto nos intrigam (1Co 4.5).
O arrebatamento da Igreja e a revelação de Jesus – a distinção
A vinda de Jesus, como já vimos, abrange duas fases bem distintas na Bíblia: o arrebatamento da Igreja, e a sua volta pessoal em glória, para livrar Israel, julgar as nações e estabelecer o seu reino milenar.
Alguns estão ensinando agora que a Igreja do Senhor enfrentará aqui a Grande Tribulação, e que, quando Jesus vier, virá num ato único para ela, para Israel e para as nações rebeladas contra Deus. Ensinam ainda que a trombeta de 1 Coríntios 15.52 e 1 Tessalonicenses 4.16, ligada ao arrebatamento da Igreja, é equivalente à sétima trombeta de Apocalipse 11.15-19, que dá início aos últimos juízos da Grande Tribulação.
As diferenças e os contrastes das duas fases da vinda de Jesus são tantos na Escritura, que se houvesse uma só fase, tudo seria uma grande contradição. Vejamos, a seguir, as evidências de que Jesus arrebatará para si a Igreja, antes da sua revelação em glória às nações. Citaremos quase sempre duas referências bíblicas para contrastá-las, a primeira sobre o arrebatamento, e a segunda sobre a revelação de Jesus.
1. João 14.3 e Colossenses 3.4: “E quando eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também”. “Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então vós também sereis manifestados com ele, em glória”.
Em João 14.3 Jesus promete vir buscar o seu povo que está aqui na terra. Então, aqui Ele vem PARA os seus. Em Colossenses 3.4 a Palavra nos afirma que quando Ele vier, nós viremos com Ele. Então, aqui Ele vem COM os seus. Para Jesus vir COM os seus, Ele primeiro os levará para si. (Quanto a Colossenses 3.4 – Jesus vindo COM os seus – ler também Zacarias 14.4,5 e Judas v.14).
2. 1 Tessalonicenses 4.17 e Zacarias 14.4: “Depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor”. “Naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; o monte das Oliveiras será fendido pelo meio...”
Em 1 Tessalonicenses 4.17, Jesus vem até as nuvens, para levar os seus; dos ares Ele os levará. Em Zacarias 14.4 o Senhor vem e pisará a terra, a saber, o monte das Oliveiras e de modo ostensivo. E trata-se aí da vinda do Senhor (Zc 14.5b). Logo trata-se aí de dois casos diferentes.
3. 1 Coríntios 15.52 e Mateus 24.30: “Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados”. “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu com poder e muita glória”.
Em 1 Coríntios 15.52, Jesus vem num momento, e levará os seus para o Céu. Isso, num abrir e fechar de olhos. Em Mateus 24.30, Jesus, ao voltar, será visto por todos os povos da terra. Essa fase da sua vinda será precedida do “sinal” do Filho do homem, como está bem claro nesta segunda referência. Será, portanto, algo lento e diferente do primeiro caso.
4. Hebreus 9.27 e Mateus 25.31-46. Em Hebreus 9.27 lemos que Jesus virá sem pecado, isto é, não para tratar do problema do pecado. Ele virá para os que o aguardam para a salvação. em Mateus 25.31-46, vemos Jesus vindo para julgar e castigar os pecados daqueles que tiveram prazer somente em pecar. Logo, estas duas referências tratam de dois casos diferentes.
5. Apocalipse 19.7,8 e Apocalipse 19.11-14. Na primeira referência temos a Igreja reunida a Cristo nas bodas do Cordeiro, antes da sua volta pessoal para julgar as nações, na segunda referência.
6. 1 Coríntios 15.51. “Eis que vos digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos”. A fase da vinda de Jesus aqui abordada é um “mistério”. O arrebatamento da Igreja não foi revelado aos escritores do Antigo Testamento. Os escritores do Novo Testamento tiveram a revelação do evento, mas não dos seus detalhes. Já a volta de Cristo à Terra é um evento detalhadamente descrito em grande parte do Antigo Testamento. É o chamado “Dia do Senhor Jeová”, tão mencionado nos Profetas. O dia em que Ele virá à terra para julgar as nações.
7. Tito 2.13. Aqui temos num só versículo as duas fases da segunda vinda de Jesus. Paulo primeiramente fala dos salvos como “aguardando a bendita esperança”, mas a seguir fala também da “manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus”. A “bendita esperança” é sem dúvida alguma uma alusão ao arrebatamento da Igreja; a “manifestação da glória” é uma alusão à manifestação pessoal de Cristo.Torna-se pois bem claro, à vista da Palavra de Deus, que há dois aspectos distintos da segunda vinda de Jesus.
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O ARREBATAMENTO DA IGREJA
1Ts 4.16,17: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.”
O termo “arrebatamento” deriva da palavra raptus em latim, que significa “arrebatado rapidamente e com força”. O termo latino raptus equivale a harpazo em grego, traduzido por “arrebatado” em 4.17. Esse evento, descrito aqui e em 1Co 15, refere-se à ocasião em que a igreja do Senhor será arrebatada da terra para encontrar-se com Ele nos ares. O arrebatamento abrange apenas os salvos em Cristo.
*Instantes antes do arrebatamento, ao descer Cristo do céu para buscar a sua igreja, ocorrerá a ressurreição dos “que morreram em Cristo” (4.16). Não se trata da mesma ressurreição referida em Ap 20.4, a qual somente ocorrerá depois de Cristo voltar à terra, julgar os ímpios e prender Satanás (Ap 19.11—20.3). A ressurreição de Ap 20.4 tem a ver com os mártires da tribulação e possivelmente com os santos do AT (Ap 20.6).
*Ao mesmo tempo em que ocorre a ressurreição dos mortos em Cristo, os crentes vivos serão transformados; seus corpos se revestirão de imortalidade (1Co 15.51,53). Isso acontecerá num instante, “num abrir e fechar de olhos” (1Co 15.52).
*Tanto os crentes ressurretos como os que acabaram de ser transformados serão “arrebatados juntamente” (4.17) para encontrar-se com Cristo nos ares, ou seja: na atmosfera entre a terra e o céu.
*Estarão literalmente unidos com Cristo (4.16,17), levados à casa do Pai, no céu (Jo 14.2,3), e reunidos aos queridos que tinham morrido (4.13-18).
* Estarão livres de todas as aflições (2Co 5.2,4; Fp 3.21), de toda perseguição e opressão (Ap 3.10), de todo domínio do pecado e da morte (1Co 15.51-56); o arrebatamento os livra da “ira futura” (1.10; 5.9), ou seja: da grande tribulação.
*A esperança de que nosso Salvador logo voltará para nos tirar do mundo, a fim de estarmos “sempre com o Senhor” (4.17), é a bem-aventurada esperança de todos os redimidos (Tt 2.13). É fonte principal de consolo para os crentes que sofrem (4.17,18; 5.10).
*Paulo emprega o pronome “nós” em 4.17 por saber que a volta do Senhor poderia acontecer naquele período, e comunica aos tessalonicenses essa mesma esperança. A Bíblia insiste que anelemos e esperemos contínua e confiadamente volta do nosso Senhor (cf. Rm 13.11; 1Co 15.51,52; Ap 22.12,20).
*Quem está na igreja, mas não abandona o pecado e o mal, sendo assim infiel a Cristo, será deixado aqui, no arrebatamento (Mt 25.1; Lc 12.45). Os tais ficarão neste mundo e farão parte da igreja apóstata (Ap 17.1), sujeitos à ira de Deus.
*Depois do arrebatamento, virá o Dia do Senhor, um tempo de sofrimento e ira sobre os ímpios (5.2-10; ver 5.2). Seguir-se-á a segunda fase da vinda de Cristo, quando, então, Ele virá para julgar os ímpios e reinar sobre a terra (Mt 24.42,44).
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Arrebatamento!!!
Você Está Preparado(a)? Tipo: Esboços e estudos bíblicos / Autor: Rodrigo M. de Oliveira
A Volta de Jesus Cristo, é algo real em sua Vida Caro leitor? Você aguarda o arrebatamento, como se ele fosse hoje? (Prof. Rodrigo) Antes de mais nada, faz-se necessário relembrar: a volta de Nosso Senhor Jesus Cristo dar-se-á em duas fases distintas. Na primeira, virá Ele para os seus santos; e, na segunda, com os seus santos, manifestando-se visivelmente aos olhos de todo o mundo.
Na primeira fase de sua segunda vinda, retornará o Senhor Jesus para buscar a sua igreja; e, na segunda, terá por objetivo derrotar o sistema mundano do Anticristo, a fim de implantar, na terra, o Reino dos Céus.
Assim o autor do Apocalipse viu o triunfal retorno de Nosso Senhor. Houve tempo em que a palavra arrebatamento era praticamente ignorada fora dos círculos teológicos. A expressão mais usual era a volta de Cristo. Os mais eruditos preferiam o vocábulo advento. Também não se fazia muita questão de se detalhar os acontecimentos que se seguirão ao rapto dos santos.
De modo geral, acreditava-se que, tão logo o Senhor Jesus levasse os salvos para o céu, seria deflagrado o juízo Final com a sumária punição dos ímpios. Com o incremento dos estudos bíblicos, o vocábulo arrebatamento fez-se rapidamente conhecido. Hoje, é um dos termos bíblicos mais conhecidos no meio do povo evangélico.
Na época dos apóstolos e nos primórdios da igreja, havia um movimento evangelístico, orientado pelo Senhor, indo em Sua direção como que com tochas acesas e brilhantes. Em quase todas as suas cartas, os apóstolos escreviam sobre a esperança viva da volta de Jesus, apresentando-a às igrejas como sendo possível a qualquer momento.
Paulo por exemplo, alegrou-se coma igreja de Tessalônica e confirmou paro os cristãos dali. Um comentário Bíblico diz o seguinte: “Só alcançaremos o nível espiritual e a vida santificada que o Novo Testamento ensina, quando a espera pelo senhor receber tanto espaço em nossos corações como o tinha nas igrejas dos tempos apostólicos.
O Dr. Kaftan disse: O maravilhoso poder da igreja primitiva residia única e exclusivamente em sua esperança viva pela volta visível e pessoal de Cristo”. De fato, a era da igreja primitiva era fortemente caracterizada pela espera pelo senhor, como Jesus disse na parábola: “Então, o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram a encontrar-se com o noivo”.
É assustador observar que aproximadamente a partir do ano 300 d. c. não se acham mais menções da volta de Jesus na literatura cristã da época. Praticamente nenhum hino daquele tempo e nenhum comentário bíblico, do ano 300 d. c. até o século 18, fala da espera pela volta de Jesus para buscar Sua igreja, Para arrebatar Sua noiva.
Mesmo nos tempos da reforma existem poucos registros de referências ao arrebatamento da igreja. O Retorno à palavra de Deus nesse tempo foi maravilhoso e havia a crença na volta de Jesus, mas apenas para o fim dos dias, no dia do Juízo Final. Todo o restante a respeito da volta do Senhor desapareceu do cristianismo. A espera pela volta de Jesus foi como que encoberta, soterrada.
Com o desaparecimento da espera pela volta de Jesus, foi minguando também o conhecimento sobre o assunto. Quando se chega a falar sobre a volta de Jesus, pensa-se sempre na volta visível do Senhor sobre o monte das oliveiras. Mas essa é a esperança de Israel e não da Igreja de Jesus... O arrebatamento da igreja de Jesus é o próximo evento pelo qual ela deve esperar. E essa volta pode acontecer agora enquanto você lê esta artigo.
A partir do início do século 19 ( e mesmo um pouco antes) o cristianismo vivenciou uma forte ação do Espírito Santo. Surgiram movimentos avivalistas, sociedades missionárias floresceram. Novos hinos foram compostos, e a volta de Jesus para o arrebatamento da Sua Igreja passou a ser novamente proclamada.
Um dos pregadores dessa época foi o inglês John Nelson Darby (1800 – 1882), fundador das igrejas dos irmãos. A luz voltou a brilhar e resplandecer claramente, ao ser anunciada novamente a vinda de Jesus para buscar Sua Igreja – a candeia voltou a ser colocada no velador. Mas esse movimento não se restringiu apenas à Inglaterra.
Também nos Estados Unidos muitos se levantaram e começaram a publicar material falando da volta de Jesus para a Igreja e tornando esse o tema central de suas pregações. No século 19 descobriu-se novamente a diferença entre o “arrebatamento” e o “Dia do Senhor’. Paralelamente surgiram muitas igrejas independentes, pois havia homens e mulheres corajosos que romperam com os sistemas eclesiásticos vigentes na época, passando a pregar a mensagem clara da iminente volta do Senhor.
Você está preparado para o arrebatamento? Pense nisso! Ainda há tempo!
A Promessa da Segunda Vinda de Cristo
Márcio Klauber Maia
“Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem” (Mt 24.27).
A Bíblia contém muitas profecias e promessas. Elas são declarações de Deus a respeito de coisas que ele fará ou que sucederão aos homens. Elas demonstram o poder de Deus sobre a história, o tempo e os acontecimentos. Demonstram que Ele é Senhor que controla todas as coisas. E, por isto, pode garantir os eventos futuros e é fiel para cumprir com as suas promessas.
A profecia cujo cumprimento é o mais aguardado pela igreja é a que afirma a volta do Senhor Jesus à terra, para buscar o seu povo e implantar o seu reino. Podemos ter certeza absoluta a respeito deste acontecimento, pois foi o próprio Cristo que fez a promessa (Mt 26.64; Jo 14.3). O escritor da Epístola aos Hebreus afirma que é tão certa quanto a morte (Hb 9.27,28). Ela foi predita pelos profetas (Jd 14; Is 40.10), pelo próprio Cristo (Mt 25.31), pelos apóstolos (At 3.20; 1Tm 6.14) e pelos anjos (At 1.10,11).
A vinda de Cristo é um dos temas mais freqüentes do Novo Testamento, porque se constitui na maior esperança que a igreja possui. Certamente temos planos pessoais e ministeriais e aguardamos promessas de Deus para a nossa vida e ministério. Todas estas coisas, porém, perdem o valor diante da promessa de irmos morar com o nosso amado Jesus e estar para sempre com ele. O cumprimento da promessa da sua vinda, portanto, encerra todas as demais promessas.
Muitas são as afirmações das Escrituras Sagradas, a respeito deste assunto, e conhecê-las enche o nosso coração de alegria e a nossa alma de fé:
a) Jesus virá pessoalmente.
Jesus não enviará um mensageiro, ou uma comitiva para buscar a sua igreja; ele virá pessoalmente (Jo 14.3; At 1.10-11; 1 Ts 4.16; Ap 1.7; 22.7), de forma literal (At 1.10-11; 1 Ts 4.16,17; Zc 14.4). Trata-se do noivo vindo buscar a sua noiva, e esta tarefa ele mesmo realizará.
b) Será algo grandioso.
Sua vinda será entre nuvens (Mt 24.30; Mt 26.64; Ap 1.7), em glória (Mt 16.27; Mt 25.31), com poder (Mt 24.30), da forma como subiu (At 1.9,11) e acompanhada por anjos (Mt 16.27; Mt 25.31; Mc 8.38; 2Ts 1.7). Será o maior evento da história moderna. Os céus estarão em grande expectativa para a realização das bodas do Cordeiro e este é o evento que marca o início do calendário escatológico. De fato, será algo extraordinário!
c) Não sabemos quando será.
Não podemos afirmar o dia, nem a hora, que ele virá, pois não sabemos quando se dará (Mt 25.13) Sabemos, porém, que a sua vinda será inesperada (1Ts 5.2; Mt 24.44; Lc 12.40; 1Ts 5.2; 2 Pe 3.10; Ap 16.15), súbita (Mc 13.36) e acontecerá de forma muito rápida (Mt 24.27;1 Co 15.52). Se os homens soubessem quando será este acontecimento, estariam preparados apenas na data aprazada. Como ninguém sabe, precisamos estar alertas a cada momento.
d) Os sinais nos mostram que se aproxima.
A Bíblia nos mostra muitos sinais que precederão a vinda de Cristo. São sinais que dizem respeito à criação, outros à história, ou à igreja e a Israel. Estes sinais são o “termômetro” que nos permitem perceber e interpretar a história à luz do propósito de Deus e a partir daí anunciar boas notícias de que a vinda de Cristo está mais próxima da nossa geração do das gerações anteriores.
Cremos que o maior sinal da volta iminente de Cristo é a restauração da nação de Israel. Jesus estabeleceu um paralelo entre a figueira e as demais árvores, fazendo uma figura com o restabelecimento da nação de Israel e a sua vinda (Lc 21.29-33). Visto que a nação de Israel foi reconhecida pela ONU em 13 de maio de 1948 e, desde então, tem se destacado no cenário mundial, tanto no aspecto militar quanto econômico, e isto provocou um grande êxodo de judeus de todo o mundo para a terra de Israel, cremos que e um forte sinal de que Cristo está às portas.
Além disto, Cristo afirmou que muitos sinais seriam verificados na natureza e nos relacionamentos entre as nações, tais como terremotos, pestes, guerras e fome (Mt 24.7) e sinais no céu (Mt 24.29-30; Mc 13.24-26; Lc 21.25,27). Quando observamos os eventos atuais podemos verificar que o cenário está sendo montado: guerra no Oriente e constantes conflitos entre árabes, israelenses e palestinos, conflito na Caxemira, ameaça nuclear na Coréia e no Irã, Tsunami na Ásia e constantes abalos e enchentes na Indonésia, terremotos em vários lugares, Katrina e outros furacões varrendo o planeta, epidemias diversas, fome na maioria dos países, violência desenfreada, terrorismo alarmante, medo e confusão generalizados. Tudo isto é cumprimento das profecias e funcionam como um buzina anunciando que ele está vindo.
Jesus também apresentou sinais no aspecto religioso: falsos profetas realizando sinais e maravilhas (Mt 24.23-24; Mc 13.22), apostasia e a busca por doutrina de demônios (1 Tm 4.1; 2 Tm 4.3-4; 2 Pe 2.1-3), tempos difíceis (2 Tm 3.1-5; Tg 5.1-8). Se observamos o cenário mundial, poderemos ver que este é o retrato dos nossos dias, o que nos leva a crer que muito em breve isto se dará. Nunca se viu tanta idolatria e o surgimento de tantos movimentos religiosos, como também um grande interesse em assuntos exotéricos, crianças despertando o interesse por magia e a aproximação das grandes religiões, em um ecumenismo perigoso, apontam para a urgência do anúncio da volta do nosso salvador.
e) Como será a sua vinda?
A Segunda vinda de Cristo se dará em duas fases: a primeira fase da segunda vinda do Senhor é o arrebatamento da igreja. Ele virá de forma invisível, para a igreja. A segunda fase da vinda de Cristo ocorrerá sete anos após o arrebatamento, quando Cristo voltará com sua igreja e, aí sim, todo olho o verá o Filho de Deus voltando sobre as nuvens com poder e grande glória (Mt 16:27; At 1.6,9-11 ; Ap 1.7 ; 2.26). Neste momento, os mortos serão ressuscitados (1Ts 4.16; 1 Cor 15.23; Jo 5.28-29) e os crentes vivos arrebatados (1Ts 4.17; 1 Co 15.51-53).
No arrebatamento Jesus virá para os seus santos (Jo 14.2,3); enquanto que, na sua vinda, Cristo virá com os seus santos, que foram levados para a glória no arrebatamento (Jd 14; Zc 14.5). No arrebatamento o foco será a igreja (1Ts 1.10), a qual ele encontrará nos ares (1Ts 4.15-18); e na segunda fase o foco será Israel, que ele livrará na terra, descendo sobre o Monte das Oliveiras (Zc 14.1-5).
Ele voltará para receber os seus para si mesmo (Jo 14.3), em corpos glorificados (1 Co 15.34-54; 2 Co 5.1-5; 1 Ts 4.17) e para julgar os crentes - não é o Julgamento Final (para os não salvos), neste caso é o Tribunal de Cristo, no qual distribuirá recompensas pela obras de justiças aqui praticadas pela Igreja (Mt 25.14-30; Lc 19.11-27; 1 Co 13.3; 2 Pe 1.11). Também julgará o uso dos talentos e das oportunidades.
A palavra arrebatamento vem do grego “harpazo” e o equivalente no latim é “raptus”, e tem seu significado literal em: “ser retirado com força, ser removido ou raptado”. É ação de Deus em determinado período da história, visando retirar de sobre a face da terra todos os nascidos de novo.
São três as principais interpretações do arrebatamento:
1) Pré-tribulacionistas: Defendem que o arrebatamento ocorrerá antes da Grande Tribulação, ou seja, a Igreja fiel será poupada dos sofrimentos na terra; e os demais, crentes infiéis, serão deixados para trás e serão os mártires na Grande Tribulação.
2) Meso-tribulacionistas ou Midi-Tribulacionistas: Defendem que o arrebatamento ocorrerá no meio da Grande Tribulação, ou seja, depois dos três anos e meio do aparecimento do anticristo e a Igreja sofrerá parte da Grande Tribulação;
3) Pós-tribulacionistas: Defendem que o arrebatamento ocorrerá no final da Grande Tribulação, ou seja, os crentes passarão pelo sofrimento e perseguição do anticristo, a exemplo dos crentes da primeira geração, e serão arrebatados no final quando o Senhor descer dos céus.
f) O que acontecerá depois disto?
O mundo enfrentará o período mais tenebroso da sua história. Será um período de terrível aflição, para aqueles que não permaneceram fiéis até o fim, e não participaram do arrebatamento da Igreja. Os acontecimentos escatológicos profetizados no livro de Apocalipse incluem fome, peste, catástrofes nos corpos celestes, nos mares e nos rios, além de guerras, destruição e o domínio do anticristo. Por sete anos a terra sofrerá a ira divina, que é a expressão do juízo de Deus sobre o pecado dos homens.
Passado o período da Grande Tribulação e após o julgamento das nações, Jesus Cristo implantará, na terra, o reino Milenial, onde ele mesmo governará as nações (Zc 14.9) e estabelecerá um período de mil anos de paz e prosperidade. Você pode imaginar este planeta com uma administração sem corrupção, impunidade, roubo e interesses escusos? Será um tempo maravilhoso para os habitantes da terra.
g) O que devemos fazer?
Os filhos de Deus viver de acordo com esta realidade da sua vinda (Rm 13.12; Fp 4.5; 1Pe 4.7), e estar preparados para este momento (Mt 24.44,46; Lc 12.37,39,40), aguardando, a qualquer momento, o toque da trombeta, que anunciará a nossa despedida deste mundo. Mesmo diante das dificuldades e tribulações que enfrentamos nesta vida e das muitas perseguições que a igreja sofre, a nossa atitude deve ser de amor por sua vinda (2Tm 4.8) e espera com paciência (Fp 3.20; Tt 2.13; 1Co 1.7,8; 1Ts 1.10; Tg 5.7,8). A Bíblia até nos adverte que devemos orar para que seja apressada (Ap 22.20; 2Pe 3.12).
Os salvos precisam estar preparados para este momento, pois a igreja é a noiva de Cristo, que deve estar pronta para o encontro tão esperado como seu amado. Quando lemos a respeito da vinda de Cristo, temos a necessidade de estarmos preparados, mas tratando o tema com os olhos de amor da noiva. Não destacando o terror que será para os que ficarem, mas, sim, o gozo que será para os que forem. Devemos estar vigilantes não apenas porque será desastroso não estar pronto, mas porque será muito bom poder estar com o seu amado.
Se olharmos para a parábola das dez virgens, podemos dizer que o foco é nas virgens prudentes que entraram no gozo do seu Senhor e não nas virgens loucas que ficaram. A igreja, na qualidade de noiva de Cristo, deve estar antegozando o momento tão esperado do encontro com o seu amado.
Imaginemos uma noiva no dia do seu casamento. De que outra coisa ela ocupa-se, senão de estar pronta para o seu amado? Quem ocupa a sua mente nestes momentos finais, senão o amado da sua alma? Seria este o momento de estar distraída com outras coisas? Poderia esquecer do seu casamento e ocupar-se com outras atividades? Alguém mais deve ter lugar em seu coração e ser objeto do seu amor, senão o seu noivo? Poderia ter algo mais importante para fazer, senão aprontar-se para o dia mais feliz da sua vida?
Não há mais tempo para a igreja estar distraída com coisas terrenas, mas devemos atentar para as palavras de Jesus: “Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima” (Lc 21.28). Se permanecermos fiéis, ele nos guardará até aquele dia (Fp 1.6; 2Tm 4.18; 1Pe 1.5; Jd 24).
Márcio Klauber Maia é Presbítero da igreja Assembléia de Deus no Rio Grande do Norte, professor da Escola Teológica das Assembléia de Deus no Brasil (ESTEADEB-RN) e webmaster do site EBDweb (http://www.ebdweb.com.br/). É casado e pai de quatro filhas.
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Não se pode ser indulgente para ser arrebatado
por Cezar Andrade Marques de Azevedo
http://www.cezar.azevedo.nom.br/
“Viu-se também outro sinal no céu: eis um grande dragão vermelho que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas; a sua cauda levava após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que estava para dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe devorasse o filho.
E deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono.” (Ap 12:3-5)
Nós precisamos não perder de vista a missão que temos, caso contrario podemos incorrer numa falsa militância, perdendo o bonde da história. Nós temos uma única missão: sermos testemunhas do Senhor Jesus, estendendo nosso testemunho até os confins da terra (At 1:8). Colocado em outros termos, temos de pregar o evangelho a toda criatura em todo o mundo (Mc 16:15) fazendo discípulos em todas as nações (Mt 28:19).
A essência de nosso evangelho se constitui em dois aspectos principais: o testemunho de nossa conversão dos ídolos a Deus para servir ao Deus vivo e verdadeiro (I Ts 1:9) e a declaração de nossa fé no retorno de Jesus Cristo, que foi ressurreto dentre os mortos, sendo que Sua volta nos livrará da ira vindoura (I Ts 1:10). Se nós analisarmos os testemunhos e pregações que temos ouvidos na igreja da atualidade, estes dois aspectos principais têm sido excluídas das temáticas ministradas pela liderança adepta da moderna mentalidade cristã.
A igreja moderna tem dado ênfase tão grande na prosperidade e saúde perfeita que se esqueceu completamente de nossa obrigação primária. Acima de tudo devemos nos preparar para a volta do Senhor Jesus. Este evento se dará quando soar as trombetas de Deus e, num abrir e piscar de olhos, seremos arrebatados com o Senhor nos ares e, assim, estaremos para sempre com o Senhor (I Ts 4:17).
A indolência da igreja, de modo geral, para com a volta do Senhor faz parte da estratégia de Satanás para tentar impedir o arrebatamento. Nós estamos diante dos preparativos para a terceira maior batalha da história do universo (Ap 12:7), sendo a segunda maior, depois desta, a de Armagedon (Ap 19:11) e a primeira e inigualável, aquela que acontecerá no final do milênio, quando Satanás for novamente solto por um tempo (Ap 20:7-10). Nenhuma das guerras mundiais já acontecidas se compara com estas batalhas.
A visão dos preparativos da batalha que antecederá o arrebatamento foi relatada pelo Senhor no capítulo 12 do Apocalipse escrito pelo apóstolo João. Primeiro nos é apresentado “uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça” (Ap 12:1). Esta mulher é a figura da igreja enquanto corpo de Cristo, revelada em sua glória. O Sol é uma alusão à transfiguração do Senhor Jesus (Mt 17:2), o sol da justiça (Ml 4:2). A lua debaixo dos seus pés diz respeito ao poder que lhe foi concedido pelo Senhor que sujeitara todas as coisas debaixo de Seus pés (Ef 1:22), poder este para, entre outras coisas, expulsar demônios, falar em novas línguas, pegar em serpentes e se vier a beber coisa mortífera, não lhe fazer dano algum, ainda o poder de impor a mão sobre os enfermos e estes serem curados, tudo em nome de Jesus (Mc 16:17,18).
A igreja que exerce este poder não é a igreja visível, enquanto instituição ou denominação, mas a universal assembléia e igreja dos primogênitos inscritos nos céus (Hb 12:23). Podemos dizer desta igreja que estes correspondem aos 7.000 que não dobraram o joelho a Baal, ainda que incógnitos diante do povo e de Elias (I Rs 19:18).
É diante desta igreja glorificada, invisível e fiel, que Satanás se posta com todo seu exército maligno. Não somente se posiciona como também infiltra seus asseclas em todo o mundo, trazendo após si a terça parte das estrelas do céu (Ap 12:3). Cremos sinceramente que por trás de cada grande desastre destes últimos dias, como queda de aviões ou qualquer evento que mate grande número de vítimas inocentes é um atestado declarando a entrada de mais um principado ou potestade na terra. Com atos de atrocidade estes demônios estão dando a conhecer sua entrada na terra.
Satanás tem um único objetivo com este tipo de infiltração na terra: impedir o arrebatamento da igreja, nos termos da revelação, esperar a mulher dar a luz ao filho para lhe tragar, dizimar, destruir, aniquilar logo em seguida (Ap 12:4). Entenda, o objetivo primário de Satanás não é derrubar o crente da fé, fazendo-o negar a Jesus, antes é impedir que os fieis da terra sejam arrebatados ao toque da trombeta de Deus. No seu entendimento maligno quanto menos crentes subirem maior será seu poder na terra, visto que o arrebatamento, ao mesmo tempo em que tira os fieis da terra fora do seu alcance, o derruba do céu, não lhe permitindo mais ocupar os lugares celestiais (Ap 12:8).
Precisamos entender que Satanás ocupa os lugares celestiais desde a sua queda diante de Deus, antes mesmo da terra ter sido recriada para ocupação do homem. No livro de Jó encontramos Satanás indo ao trono de Deus para pedir permissão na tentação feita a Jó (Jó 1:6). Paulo declarou que nossa luta hoje é contra seus asseclas que estão posicionados nos lugares celestiais (Ef 6:12). A ocupação deste lugar estratégico por Satanás e seus comandados será permitido até o arrebatamento, quando ele será lançado a terra (Ap 12:9). Esta é a razão do ódio mortal de Satanás para com os filhos que serão arrebatados, o que o motiva ficar em contínua vigilância para evitar este momento (Ap 12:4).
Na percepção de Satanás ele tem força suficiente para impedir o arrebatamento da igreja. Esta percepção se dá por dois motivos: primeiro porque o Senhor Jesus não estará envolvido diretamente na batalha que antecederá o arrebatamento, mas tão somente o arcanjo Miguel (Ap 12:7). Como Satanás foi o primeiro anjo criado e serviu de modelo para a criação de todos os outros (Ez 28:1), sabe que ninguém, senão Jesus, tem o poder de o expulsar do céu (Ap 5:4).
É por esta razão que o aviso que o arcanjo Miguel está vindo em batalha contra ele, de certo modo não o incomoda, pois nunca antes, em todas as batalhas travada entre os anjos, Satanás fora desafiado por quem quer que seja. Mesmo Miguel, quando autorizado a buscar o corpo de Moisés para levar diante de Deus, não ousou discutir com Satanás (Jd 9). Surge então a pergunta: por que nesta batalha Miguel ousará enfrentar Satanás se ele sabe ter menos poder que o inimigo, por conta da ordem hierárquica da criação?
A resposta é simples: porque para Miguel basta distrair o diabo por um segundo. Tudo quanto Miguel precisa é abrir uma janela que dure um abrir e piscar de olhos (I Co 15:52). Este é todo o tempo que Miguel precisa para desviar a atenção de Satanás dos fiéis da terra que serão arrebatados. Neste exato instante a trombeta de Deus soará e os fieis da terra encontar-se-ão com o Senhor Jesus nos ares (I Ts 4:17).
Desde então Miguel e seus anjos estarão assegurados na manutenção estratégica dos lugares celestiais porque contam com o corpo de Cristo, a igreja do Senhor, os fieis da terra arrebatados. Como os fieis da terra estarão com o Senhor nos ares e como o poder do Senhor foi dado a igreja, sujeitando todas as coisas debaixo de seus pés (Ef 1:22) e como os pés dos fieis da terra estarão nos lugares celestiais, não restará outra alternativa a Satanás senão ser lançado na terra, derrotado. Desde então ai da terra, porque o diabo tem pouco tempo (Ap 12:12).
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A Vinda de Jesus
A tão discutida vinda de Cristo é sempre assunto polêmico, atual e por muitas vezes, para a grande maioria das pessoas, um tema obscuro e desconhecido. Uns crêem na sua vinda, mas não sabem como se dará, outros perderam o temor e já não acreditam em mais nada. A grande maioria, porém, permanece indiferente, fria, alheia ao Evangelho.
Nos últimos dias, disse Pedro "...virão escarnecedores com seus escárnio, andando segundo suas próprias paixões, e dizendo: onde está a promessa da sua vinda?" porque desde meninos ouviram falar e hoje são adultos e Ele ainda não veio. Um dia vem após o outro e todas as coisas permanecem como desde o principio da criação. E zombam dizendo: " Isso é conversa dos crentes". Dando de ombro saem sem dar a menor importância.
"Mas amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa ainda que alguns a têm por tardia: mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, se não que todos venham a arrepender-se." (II Pe 3.8,9).
Deus continua a esperar que você se arrependa e se converta, e é por isso que nós te rogamos da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus, porque "vivo eu diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva" (Ez. 33.11).
Não tendo em conta os tempos de ignorância, Deus anuncia agora a todos os homens e em todo o lugar, que se arrependam "Arrependei-vos pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham a ser os tempos do refrigério pela presença do Senhor" (At. 3.19) "porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, que quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade" (II Tm 2.3,4).
Jesus disse: "... Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz" (Jo 18.37b).
Ouvir a voz de Cristo é ter um encontro com a verdade "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (Jo 8.32). E então as dúvidas serão dissipadas, as amarras que te prendem desfeitas e as cadeias da escuridão despedaçadas pelo poder de Deus. Raiará em sua vida a LUZ que é Jesus, e Ele mesmo é o que te diz: "Vinde a mim e eu vos farei pescadores de homens".
Deus criou o homem para a sua glória (Is 43.7), para ser a coroa de toda a criação. Fez ao homem reto, mas eles buscaram muitas invenções.
No início a glória de Deus vestia o homem, que gozava de plena comunhão com o seu Criador. Isso antes que a terrível serpente destilasse o veneno que intoxicaria o homem até à alma, causando o seu tropeço e a sua queda. Como um filho rebelde que deixa a casa do pai, o homem chegou para Deus e disse: "Já sou maior de idade, vacinado, dono do meu nariz. Eu faço da minha vida o que eu quero". E virando as costas para Deus tomou sua própria estrada "Há caminhos que ao homem parece ser bom, mas o seu fim são caminhos de morte" (Pv 14.12).
O homem ignorou o seu criador, rejeitou a sua face. E corrompendo-se nos seu caminhos, se atolou na lama do pecado. Vazio de Deus andou desgarrado e errante, como ovelha que não tem pastor.
E Deus contemplou o homem caído, perdido, e o chamou de volta através de Cristo. Na verdade não foi Deus quem se afastou do homem, mas o homem que se afastou de Deus. Mas Ele não se esqueceu do homem, Ele ama o pecador mas aborrece o pecado, por isso "Amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê, não pereça mas tenha a vida eterna" (Jo 3.16)
E o Senhor Jesus Cristo deixou a sua Glória, a presença do Pai e dos anjos e esvaziando-se de si mesmo, se fez semelhante aos homens (Fp 2.7) e "O verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1.14). A luz verdadeira veio ao mundo para iluminar os que andam assentados nas trevas e dirigir os nossos pés pelo caminho da paz (Lc 1.79).
Ele veio dar a sua vida em resgate de muitos (Mt. 20.28) e com preço de sangue firmar uma Nova Aliança, tornando-se o Único Mediador entre Deus e os homens (I Tm 2.5). Pelo seu sangue derramado no Gólgota o Senhor abriu a porta da Graça, trazendo salvação a todos os homens.
Verdadeiramente Deus encarnou-se em Cristo para que no seu próprio corpo pudesse levar à cruz as penalidades que eu você estávamos sujeitos. "As nossas dores levou sobre si... Ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidade: o castigo que nos traz a paz estava sobre ele... Ele foi oprimido mas não abriu a sua boca: como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a sua boca" (Is 53).
Ele nasceu numa estrebaria e cresceu trabalhando numa carpintaria "...homem de dores, e experimentado nos trabalhos ..." (v.3) em meio a estrema pobreza, para dar-nos o direito de habitar em meios às riquezas dos seus átrios, e palmilhar as ruas douradas da Nova Jerusalém.
Ele foi rejeitado pelos homens para nos fazer aceitáveis a Deus, fatigou-se em viagens e trabalhos para dar-nos repouso no seio de Abraão (Lc 16.22).
Ele foi vestido de um manto de vergonha no ato da sua crucificação, para nos vestir com o linho branco da sua justiça.
Foi coroado com uma cora de espinhos para pudéssemos usar uma coroa de glória.
Ele foi desamparado na cruz, para nos colocar sob os constantes cuidados do Pai.
Morreu na cruz do calvário para nos fazer participantes da Vida Eterna.
Desceu às regiões mais profundas, para dar-nos o direito de subirmos e morarmos nos mais altos montes das moradas do Altíssimo.
"Cristo morreu por todos, para que os que vivem, não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou" (II Co 5.15).
Cristo morreu por nossos pecados segundo as Escrituras, para nos remir de toda a iniquidade e purificar para si um povo seu, especial, zeloso de boas obras (Tt 2.14). Com seu sangue comprou para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação (Apoc 5.9 a). Esse povo se encontra separado para Cristo e aguarda com expectativa a vinda do Senhor. É a Igreja do Deus Vivo, a noiva de Cristo: coluna e firmeza da verdade (I Tm 3.15 b).
O Senhor Jesus Cristo voltará sem dúvida para buscar a sua Igreja, o povo adquirido, a nação santa a que se referiu o apóstolo Pedro em sua primeira epístola (I Pe 2.9).
Levou sobre o seu corpo no madeiro os nossos pecados (I Pe 2.24 a)
As pessoas costumam freqüentar igrejas, mas às vezes não param para perguntar POR QUE? Por que tantas igrejas, das mais variadas denominações, por que tantas religiões e seitas, de doutrinas e costumes diferentes, se só há um único Deus e um só Caminho para se chegar até Ele ?
Igreja é a tradução do termo grego "EKKLESIA" que no sentido comum e lingüístico grego significa "chamado, convocado, reunido". Literalmente quer dizer: "Os chamados para fora". Mas para fora do que, você pode perguntar; a resposta é: DO MUNDO.
Em Romanos cap. 1 verso 1 está escrito: "Paulo, servo de Jesus Cristo, CHAMADO para apóstolo, SEPARADO para o evangelho de Deus". No verso 6 ele ainda acrescenta: "Entre os quais sois também vós chamados para serdes de Jesus Cristo". Na verdade, cada ser humano recebe o chamado de Deus para a salvação, quando alguém atende pela fé a este chamado "Vinde a mim" (Mt 11.28) é logo "tirado para fora" deste mundo de pecado e "separado" para fazer parte da Igreja. Da ÚNICA, verdadeira e poderosa Igreja do Senhor. Quem faz isto não é o homem, e sim o Espírito Santo de Deus.
Desde o momento em que aceitamos a Cristo e o confessamos como Salvador, passamos a estar no mundo sem sermos do mundo: "Não sois do mundo" (Jo 15.19), disse Jesus, mas estrangeiros e peregrinos na terra (Hb 11.13 b). Quem ainda está no mundo fazendo a vontade da carne e dos pensamento conforme Efésios 2.1-3, ainda está em trevas, e por conseguinte, separado de Deus.
EXISTE UMA SÓ IGREJA, um só povo de Deus, e o Senhor conhece os que são seus (II Tm 2.19). Esta é constituída por crentes de todos os tempos e lugares, unidos a Deus pela salvação alcançada em seu Filho Jesus. Redimidos em Cristo foram feitos novas criaturas mediante um novo nascimento (Jo 3.3)
Está sendo preparada e adornada pelo Espírito Santo para ser apresentada a Ele como "Igreja gloriosa, sem mácula, nem rugas, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível" (Ef 5.27).
A igreja como uma noiva fiel, que aguarda seu noivo que está de viagem, permanece esperando com paciência o seu Amado "JESUS CRISTO". Apesar da distância, ela a igreja tem a promessa que Ele vai voltar, para então casar-se com ela. Toda vez que a saudade aperta ela lê cheia de gozo, a carta amorosa deixada por nosso POR Jesus Cristo o noivo: A Bíblia Sagrada. Para confortar o seu coração e senti-lo mais perto de si.
Mesmo diante de tantos convites que o mundo oferece, ela não sai com outro (falsas doutrinas) nem se prostituí com o mundo, mas conserva-se de branco, virgem e pura para o seu Senhor.
É o amor que a preserva. Jesus disse: "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama...se alguém me ama guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada" (Jo 14.21,22).
Existe somente uma Igreja fiel: "A noiva de Cristo", a qual será revelada no dia do arrebatamento.
"Estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo" (II Co 11.2)
EXISTE UMA SÓ RELIGIÃO: JESUS CRISTO
A palavra religião vem do latim "religium" que quer dizer "religar" ou "ligar novamente". O que? O homem com Deus é a resposta.
Por causa do pecado a comunhão que o homem tinha com Deus foi quebrada, Jesus Cristo veio ao mundo então com o propósito de "Buscar e salvar o que se havia perdido" (Lc 19.10). Ele veio resgatar a humanidade e conduzi-la de volta a Deus, religando a criatura ao Criador.
Observe as palavras do apóstolo Paulo aos Romanos: "Mas Deus prova seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores: logo muito mais agora, SENDO JUSTIFICADOS PELO SEU SANGUE, seremos por ele salvos da ira. Porque se nós sendo inimigos (Tg 4.4b) FOMOS RECONCILIADOS COM DEUS PELA MORTE DE SEU FILHO, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida." (Rm 5.8-10).
Em Cristo somos justificados. N’Ele fomos reconciliados com Deus.
Fora de Cristo não há religião. Ele é a própria religião, a Videira verdadeira (Jo 15.1), onde a verdadeira Igreja está enxertada.
Mas as pessoas costumam dizer que "todas as religiões levam a Deus". Alguém me disse certa vez, que como os aros de uma bicicleta convergiam todos para um único eixo, igualmente, não importando a religião, todas levariam a Deus. Parece ser um raciocínio lógico, mas não é a verdade. Um só Caminho leva para céu. Deus estabeleceu este Caminho: CRISTO, mas o homem tem buscado muitos atalhos.
"Religião não se discute, fica com a tua que eu fico com a minha". Quantas vezes, quem sabe, você disse isso para alguém "no final das contas, iremos todos para o céu".
Só que quem pensa assim está fazendo "as contas" erradas. Jesus afirmou categoricamente: "Eu sou o Caminho, e a Verdade, e a Vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim." (Jo 14.6). Ele não é um dos caminhos que levam a Deus, Ele é o único caminho. Quem não está nele se encontra desorientado, perdido, fora do Caminho. Ele é a verdade, quem não está nele ainda está no erro, na mentira e no engano. Ele é a Vida Eterna. Quem não está nele está morto; espiritualmente morto em seus delitos e pecados (Ef 2.1).
Há pessoas que crêem "no seu Deus" e lhe prestam culto da forma que querem e como bem entendem. Submetem a Deus aos seus próprios caprichos e conceitos, porém Jesus disse que "Os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade." (Jo 4.23,24).
São diferentes correntes filosóficas e doutrinárias que buscam a Deus de diferentes formas. As várias denominações existentes se divergem umas das outras. É um verdadeiro cabo de guerra. Isso provoca muitas dúvidas naqueles que desejam ingressar numa igreja local e aí surge a pergunta: Em qual delas, já que são tantas ? A resposta está na palavra de Deus. A Bíblia Sagrada continua sendo e sempre será a única regra de fé prática para o cristão.
O mundo anda sem Deus, sem paz e sem esperança... Jesus disse: "Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas" (Jo 8.122).
"O mundo está em trevas e jaz no maligno" (I Jo 5.19). As pessoas correm de um lado para o outro, tateando no escuro em busca de se agarrar em algo. Mas observe...
Quando entramos em casa de noite, procuramos instintivamente o interruptor para acender a luz. O escuro traz medo, receio e insegurança. Quando de repente há um corte de energia, a primeira reação que temos é sair pela casa em busca de uma vela. Ao chegar a luz há manifestações de alegria em toda a parte. No escuro tropeçamos, esbarramos e andamos com dificuldade, mas na luz tudo se vê , tudo se torna claro.
A Bíblia é um clássico exemplo do que estamos a tratar, enquanto fechada, sua capa denuncia as trevas em que o mundo está mergulhado, mas quando aberta, suas páginas luminosas fazem resplandecer a Luz do evangelho da Glória de Cristo. A Bíblia pois é o interruptor, que traz luz a nossa alma. E a Luz é o Senhor Jesus. Mas muitos tem desprezado a Luz não dando ouvidos à Sua Palavra.
Mas quem não crer no unigênito Filho de Deus, está trazendo sobre si condenação e se não se arrepender sofrerá o juízo, porque " a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus." (Jo 3.19-21).
O Senhor Jesus Cristo advertiu que "nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos Céus." (Mt 7.21).
Eis a fórmula, analise e veja qual a igreja que está fazendo a vontade de Deus. A vontade de Deus é que andemos conforme a sua Palavra: " Porque Deus não nos chamou para a imundícia, mas para a santificação" (I Tess 4.7).
Jesus colocou a Igreja no mundo para que o mundo fosse influenciado por ela (Rm 12.2) mas o diabo se esforça em colocar o mundo dentro da Igreja "Honram-me com os seus lábios" disse Jesus "mas o seu coração está longe de mim." (Mt 15.8)
Amigo(a), o melhor a fazer, digo com toda a sinceridade, é procurar uma igreja evangélica, onde a Palavra de Deus é pregada e ensinada no poder e na autoridade do Espírito Santo. Onde a Bíblia Sagrada é a única regra de fé e o Senhor Jesus Cristo é amado. Uma igreja cristocêntrica, onde Ele é o centro de tudo e em tudo tem preeminência. Congregue ali com sua família "perseverando na doutrina dos apóstolos, e na comunhão e no partir do pão, e nas orações" (Atos 2.42) e seja assíduo aos cultos e atividades da igreja "não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-vos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia." (Hb 10.25)
Mais que dia é esse? O dia do ARREBATAMENTO DA IGREJA.
Não se engane, os diversos caminhos não conduzem a Deus. " Porfiai por entrar pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz a perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta e apertado o caminho que leva a vida, e poucos há que a encontram." (Mt 7.13,14)
Observe, um caminho conduz a perdição, o outro leva à vida. Pare e pense um pouco, em qual destes caminhos você está?!
Generalizou-se na mente das pessoas que todo mundo é filho de Deus. É bem verdade que somente aos que O receberam como Senhor e Salvador, é que lhes foi dado o poder de serem feitos filhos de Deus, àqueles que crêem no seu nome (Jo 1.12). A afirmativa do apóstolo João em sua primeira epístola cap. 3 verso 2, deixa isso bem evidente: "Amados, agora somos filhos de Deus...", as demais pessoas que ainda resistem ao evangelho, não fazendo uma decisão pessoal ao lado de Cristo, são criaturas de Deus, as quais Ele ama, mas não receberam em si mesmos a natureza de Deus e o amor da verdade para se salvarem.
É necessário que se arrependam e se convertam ao Senhor, pois acham que vão para o céu fumando, bebendo e prostituindo. Já foi dito que a porta do mundo é larga e o caminho é bem espaçoso. Note que uma multidão passa por ela. Neste caminho milhões de pessoas vivem a vida de forma dissoluta e maliciosa, em meio a orgias e prazeres sem terem nenhum compromisso sério com Deus e com Sua Palavra. Cuidam em fazer somente a vontade da carne, mas o fim disso tudo é a morte. Esta é a porta que conduz à perdição: quando abrirem os olhos estarão no inferno.
Mas a porta que se abre para a Vida é estreita, esta porta é Jesus: "Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, será salvo..." (Jo 10.9) e o caminho é apertado: "Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz a cada dia , e siga-me." (Mc 8.34)"
Jesus falou bem claro, Ele disse: "Se alguém quiser..."; Ele não obriga ninguém a seguí-lo: " Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos." (Zc 4.6b)
Ele chama e convida a vir até Ele: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve." (Mt 11.28-30)
Ainda que tem o poder de exigir, Ele não o faz, mas pede com infinito amor: "Dá-me filho meu, o teu coração, e os teus olhos observem os meus caminhos." (Pv 23.26). Ele não entra na vida de ninguém sem permissão, nem arromba a porta do coração, mas do lado de fora, paciente e cheio de misericórdia diz: "Eis que estou a porta e bato: Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei e ele comigo." (Apoc 3.20)
Se você ainda não atendeu a este apelo, não faz parte desta Igreja vitoriosa, nem conhece a verdadeira religião. VEM! Jesus te chama pelo nome. Ele te ama e te conhece muito bem. Aceite-o como Salvador e Senhor absoluto da sua vida. Você tem uma alma muito preciosa e só Cristo tem o poder de salvá-la da perdição. Reconheça seus pecados e os confesse diante de Deus.
Comece desde já uma nova vida em Cristo e receba a alegria e a certeza da salvação.
" PREPARA-TE PARA TE ENCONTRARES COM O SENHOR TEU DEUS, PORQUENÃO SABES O DIA NEM A HORA QUE HÁ DE VIR O VOSSO SENHOR."
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O Arrebatamento da Igreja
O dia e a hora ninguém sabe, é mistério de Deus, porém os sinais que precederão o arrebatamento foram revelados. Será quando se manifestar o filho da perdição, o anticristo (II Ts. 2:1-4), em meio à grande tribulação, ou seja, à meia-noite dos tempos (Mt. 25:6).
Sinais que precederão o arrebatamento
· Multiplicação da ciência:
· Meios de transportes – Naum 2:4
· Meios de comunicação – Ap. 11:9
· Multiplicação da iniqüidade – Mt. 24:12
· Guerra e rumores de guerras – Mt. 24:6
· Falsos Cristos – (enganadores) _ Mt. 24:6
· Fome, peste – Mt. 24:7
· Nação contra nação – Mt. 24:7
· Terremotos – Mt. 24:7
· Escândalos e traições – Mt. 24:10
· Falsos profetas – Mt. 24:11
· Desamor - Mt. 24:12
· Glutonaria e embriagues – Lc. 21:34
· Apostasia – II Ts. 2:3
· Identificação do anticristo – (sem farsa) – (II Ts. 2:3,8; Dn. 7:25).
· Desregramento sexual – Mt. 24:38
· Prioridade à vida material – Lc. 21:34
· Reconstrução do Templo de Jerusalém II Ts. 2:4
Os que serão arrebatados:
· Todos os que morrem salvos – 1 Co. 15:52-56; 1 Ts. 4:16
· Os que tiverem em santidade – Hb. 12:14
· Os que estiverem vigiando – Mt. 24:41-44; 25:13; Mc. 13:37; Lc. 21:34-36
· Os que estiverem cheios do Espírito Santo – Mt. 25:4,10
· Os servos fiéis – Mt. 25:23
Os que não serão arrebatados:
· Os servos maus – Mt. 24:46-51
· Os servos inúteis – Mt. 25:30
· Os que se esvaziarem do Espírito – Mt. 25:8
· Os que não tiverem vigiando e estiverem sobre o domínio do pecado – Lc. 21:34-36
O arrebatamento da igreja se divide em duas partes (I Cor.15:52)
1. Ressurreição dos Mortos
Ressurreição é redenção ou transformação do corpo mortal em corpo imortal, espiritual – (Rm 8:23; 2 Co. 3:18; I Co. 15:42-44; I Co. 15:52). Depois da morte física,
o crente vai imediatamente para onde está Jesus. Não há demora entre a morte física e o comparecimento do salvo à presença de Deus (Lc. 23:42,43: Rm. 8: 38,39).
Os espíritos dos salvos para a ressurreição estão em Cristo no céu (Lc. 23:42,43; Jo 17:24; Jo 12:26; Fl. 1:21,23; 2 Pe. 1:13,14; 2 Tm. 4:6; 2 Co. 5:1,2,6,8).
O homem possui corpo, alma e espírito. A alma e o espírito são distintos, porém, inseparáveis; somente o poder de Deus e a sua palavra podem penetrar nesta divisão: “... A palavra de Deus penetra... até ao ponto da divisão da alma e espírito ... “ Hb. 4:12.
2. Transformação dos Vivos em Corpos Espirituais
Os vivos serão transformados “porque é necessário que este corpo corruptível se revista de incorruptibilidade e que o corpo mortal se revista de imortalidade “. I Cor. 15:52-54; I Ts. 4:17.
Cena do Arrebatamento da Igreja
1. A trombeta soará. 1 Co. 15:51,52
2. Os mortos ressuscitarão primeiro. I Co. 15:52; I Ts. 4:13, 14,16
3. Os vivos serão transformados. I Co. 15:52; I Ts. 4:15,17
4. O encontro do Senhor com a igreja será nas nuvens - 1 Ts. 4:16,17
A Grande Tribulação – O Derramamento da Ira De Deus
O amor de Deus é justo e exercerá juízo sobre toda a terra. O mundo será julgado pela palavra de Deus. 2 Pe. 3:1-13.
Os Selos
Ninguém foi achado digno de abrir os selos – (Ap. 5:2-10), somente o Leão da tribo de Judá, o Cordeiro, porque Ele é Digno. A abertura dos selos é o princípio da justiça de Deus – (2 Ts. 2:9-12). Cada selo é como uma porta do inferno que se abre com a permissão de Deus para executar Seu juízo – (Mt. 16:18).
Os quatro primeiros selos referem-se ao cavalo e seus cavaleiros, que são identificados pelas cores dos cavalos, símbolos que revelam o propósito particular de sua atividade. Os cavaleiros são os poderes do anticristo.
1º Selo (Ap. 6:1,2): Cavalo branco e seu cavaleiro, que é o anticristo. Os que rejeitaram a Cristo crerão no anticristo. O “cavaleiro montado no cavalo branco” irá com o espírito do erro, dissimulando uma falsa paz.
2º Selo (Ap. 6:3,4) – Cavalo vermelho: Guerra
Ao cavaleiro do cavalo vermelho “Foi-lhe dada uma grande espada”.
Haverá grande derramamento de sangue por meio da guerra.
3º Selo – (Ap. 6:5, 6) – Cavalo preto: Fome.
Haverá racionamento quantitativo e qualitativo dos alimentos a preços elevadíssimos.
4 Selo (Ap. 6:7,8) – Cavalo amarelo: Morte
Um quarto da população da terra será atingida pela espada, fome, pestes e feras da terra – (Ez. 14:21)
5º Selo (Ap. 6:9-11 – pedido de justiça
Aqui a igreja já terá sido arrebatada porque o anticristo terá poder sobre os crentes que não foram arrebatados. Os crentes que não dobrarem seus joelhos diante do anticristo, sofrerão e serão os mártires da Grande Tribulação; somente serão salvos se confessarem a Cristo.
6º Selo (Ap.6:12-17 – O Grande Dia da Ira de Deus).
7º Selo (Ap. 8 e 9) – Toque das trombetas para a manifestação da ira de Deus – (Ap. 8:1,2)
O Toque das Trombetas – (Ap. 8 e 9)
O sétimo selo é composto dos julgamentos prefigurados nas sete trombetas referem-se à natureza: a terra, o mar, águas doces, corpos celestiais.
1ª Trombeta – (Ap. 8 :7)
1/3 da terra será queimada pela saraiva, fogo e sangue.
1/3 das árvores e de toda erva será queimada. (Ex. 9:23-25)
4ª Trombeta – (Ap. 8:12,13)
1/3 do sol, da lua e das estrelas se escurecerá, provocando desastres ecológicos. (Is 13:10; Ez. 32:7; Jl. 2:10)
5ª Trombeta – (Ap. 9:1-12)
Os juízos de Deus apontam, agora, diretamente para o homem. Cairá uma estrela do céu com a chave do Poço do Abismo. O sol e o ar se escurecerão, todos os que não tiverem o sinal de Deus em suas frontes serão feridos por gafanhotos com poder de ferir como os escorpiões, com grande tormento, durante cinco meses.
Os homens pedirão a morte, porém esta fugirá deles. (Ex. 10:12-15; Ez. 9:4; Jó 3:21; J1. 2:4; J1. 1:6; J1. 2:5)
6ª Trombeta – (Ap. 9;13-21)
1/3 da humanidade morrerá pelo fogo, fumo e enxofre (v. 18). Esta calamidade cairá sobre aqueles que não conhecem a Deus (V.20). A ira divina se desdobrará com o propósito específico de chamar os homens ao arrependimento (v.20). (Ex 30:1-3; Sl. 115:4-7; Sl. 135: 15-17; Dn. 5:4).
7ª Trombeta – (Ap. 11:15-19; Ap. 15:5-8)
A sétima trombeta consiste de sete flagelos (Ap. 16), mais intensos, que serão lançados em decorrência da ira de Deus contra a besta e seus súditos. Estes sete flagelos consumam a ira de Deus. (Ap. 15:1).
Quando a Bíblia fala 1/3 (um terço), refere-se a permissão dada por Deus para que todas as forças do mal tenham liberdade de ação – (Apoc. 12:3-4).
A promessa do Senhor Jesus em vir buscar a sua Igreja é o clímax da esperançados crentes fieis. Esta divina promessa traz consigo a maior alegria, que é onosso breve encontro com Jesus nos ares para estarmos sempre com Ele. A vinda de Jesus dar-se-á em duas fases distintas: a primeira, para arrebatar a Sua Igreja;a segunda, será a sua volta triunfal, sete anos depois, para socorrer Israel,julgar as nações, derrotar as forças do Anticristo e implantar o Reino Milenial.
Paulo resumiu o assunto em estudo mediante a expressão: “Seremos arrebatados”.E quando se fala em arrebatamento deve se ter em mente um fato onde tanto haverá aressurreição de corpos corruptíveis como o translado dos vivos a imortalidadeceleste. E como cristãos, somos admoestados a estar prontos, aguardando essegrande dia que tanto almejamos.
Que Deus nos ajude a compreender as verdades esclarecedoras desta lição.
I – A VOLTA DO SENHOR JESUS
Na volta do Senhor Jesus dar-se-á o maior evento de todos os tempos, o arrebatamentoda Igreja.1. Sentido literal.A palavra “arrebatados” usada por Paulo (1Ts4.17) deriva-se dovocábulo grego harpagêsometha e significa “ação rápida e enérgica deapoderar-se de algo”, demonstrando assim que isso ocorrerá num momento ede modo invisível aos olhos do mundo.
No verbo grego harpazo de onde foi traduzido a palavra “arrebatamento” há um tempo verbal futuro passivo usado para descrever de forma comparativa a ação dos ladrões e das águias: ambos,furtivamente, apropriam-se de seus despojos, dando, com isso, a idéia de algo que será retirado com rapidez e de forma inesperada (ver 2Pe3.10; Ap 3.3).
Paulo é um grande exemplo disso, pois foi levado de repente e com poder ao terceiro céu(2Co 12.2). O latim traduziu o termo grego por raptus, que é a raiz dapalavra portuguesa “arrebatamento”. A presente expressão tem oseguinte significado: “tirar”, “arrancar”, “levar”,“afastar”, “tirar por força ou por violência”, “impelir”,“suprimir”, “elidir”, etc. todas estas expressões designam, fundamentalmente, o translado de algo de um lado para outro ou de uma dimensão inferior para outra superior.
2. Definição bíblico-teológica.
O fato de Jesus vir de novo para arrebatar a Sua Igreja está mais do que claro nas Escrituras (Jo 14.3; 1Ts4.17; 1Co 15.52; Hb9.27). O arrebatamento da Igreja é,precisamente, este acontecimento em Jesus retirar o Seu povo da face da Terra.Ele pode ser definido ainda como a retirada repentina, de improviso, dos membros do corpo de Cristo deste mundo, antes que se inicie o período mais sombrio da história da humanidade, a Grande Tribulação.
Jesus, então, nesse dia, descerá do céu até as nuvens e se encontrará com a Igreja, ou seja, os salvos de todos os tempos, aqueles que creram na pessoa de Cristo como seu único e suficiente Senhor e Salvador.O Novo Testamento, é sem dúvida muito claro sobre o arrebatamento da Igreja navolta de Cristo. A maioria dos evangélicos concordam com isso. Os crentes ressuscitados e os crentes transformados, todos farão parte do arrebatamento, sendo arrebatados juntamente. Isto compreende a primeira fase da segunda vinda de Cristo.
II – QUANDO SE DARÁ O ARREBATAMENTO DA IGREJA?
1. O tempo do arrebatamento.
Várias já foram as tentativas a fim de determinar o dia exato em que Cristo há de vir para arrebatar a Sua Igreja, mas em nenhuma delas o Senhor veio no tempo marcado pelos homens, todos falharam. Os próprios discípulos de Cristo esperavam que o arrebatamento da Igreja fosse na primeira geração. Esse foi um dos motivos que levou aqueles homens a venderem o que tinham e depositar nos pés dos apóstolos(At 4.34-37).
A realidade do arrebatamento, está claro nas Escrituras Sagradas,mas não há como se definir o seu tempo exato. Jesus declarou que o tempo de sua vinda para arrebatar a Igreja está oculto nos conselhos divinos (Mt24.36-42;Mc 13.21,22).Embora não esteja claro a época do arrebatamento, a Igreja de Cristo é instruída a estar pronta para a aparição do Novo Celestial a QUALQUER MOMENTO (Mt24.44,48,50;25.13; Mc13.35-37; Tt 2.12,13; 1Jo3.2,3).
Enquanto isso não devemos ficar de braços cruzados. Jesus nos exorta, dizendo como disse aquele homem nobre da parábola das dez minas: “Negociai até que eu venha” (Lc19.13). O apóstoloPedro revela-nos que nós, os crentes, podemos realmente apressar o dia da vinda do Senhor: “esperando e apressando a vinda do dia de Deus...”(2Pe 3.13 ARA).
Nós, como Igreja de Cristo, não devemos ficar sentados, aguardando passivamente o dia do arrebatamento da Igreja. Devemos sim, estarmos trabalhando junto com o Senhor, a fim de que a Sua obra seja realizada antes dEle voltar para nos buscar.
2. Prenúncios do arrebatamento.
Conforme já foi visto anteriormente, em parte alguma das Escrituras Sagradas,Jesus diz a data de Sua volta para arrebatar a Sua Igreja, porém Ele foi bastante específico em afirmar que haveria alguns sinais prenunciando este grande dia,a fim de nos orientar sobre a brevidade do arrebatamento da Igreja.
Os Evangelhos e alguns dos escritos paulinos relata-nos estes sinais de forma tão clara que quando os lemos parece estarmos diante do jornal do dia com notícias de última hora. Assuntos como materialismo indiferente a Deus, angústia na terra, a ameaça de uma Igreja mista, disseminação e aumento do demonismo, indiferentismo espiritual,sinais no sol, na lua e nas estrelas (ver Lc17.26-32; 21,25; 1Tm4.1; 2Tm 3,1-6)são evidentes nas Escrituras, conforme pôde ser visto.
Estes sinais serve-nos de bússola a fim de orientar-nos e advertir-nos de que o grande dia da volta deCristo para arrebatar a Sua Igreja está breve, muito breve. Estes sinais são na verdade prenúncios do arrebatamento.“Os sinais da volta de Cristo são a prova de que só não será arrebatado aquele que se recusar a crer na Palavra do Senhor. Jesus não deixou o Seu povo desorientado e à mercê das circunstâncias, mas avisou, com absoluta clareza, o que iria acontecer sobre a face da Terra nos tempos imediatamente anteriores à Sua vinda.
Ninguém poderá, diante do Senhor, no juízo final, invocar ignorância ou impossibilidade de perceber a iminência da volta de Cristo, porquanto dias após dia, hora após hora, minuto após minuto, os fatos, que hoje são conhecidos no mesmo instante em que ocorrem estão a testemunhar em alto e bom som, ‘... qual forte vendaval,rugindo sobre o mar, escuta-se a mensagem que do Céu provém. Ouvi a grande nova que alegria traz. Cristo, em breve vem’ (refrão do hino 157 da Harpa Cristã)”(Caramuru Afonso).
III- COMO SE DARÁ O ARREBATAMENTO DA IGREJA
Haverá, de acordo com a Palavra de Deus, alguns fatos especiais no céus, nos ares e na terra, que ocorrerão no dia do arrebatamento da Igreja, que aqui, merece de nossa parte um maior destaque. Vejamos:
1. O que acontecerá no céus.
Nos céus acontecerá três importantes fatos: ouvir-se-á o brado de Jesus, a voz do arcanjo e a trombeta de Deus (1Ts 4.16). Ele não enviará os Seus anjos para nos receber; Ele mesmo virá. Diz a Bíblia: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu”. Em sua descida Jesus também trará consigo os espíritos e as almas dos fieis que estão no Paraíso, a fim de unirem-se aos seus corpos, que serão ressuscitados e glorificados (1Ts 4.14).
Essa descida de Jesus para arrebatar a Sua Igreja é o que denominamos de rapto. Isso dar-se-á ao ser tocada a última trombeta que acordará os crentes cujos corpos estiverem dormindo nos sepulcros.O Senhor Jesus já está pronto, no céu, o que Ele aguarda agora é a ordem do Pai.
2. O que acontecerá nos ares (céu atmosférico).“Ao ser concedida esta ordem, porém, algo deverá ser feito nas regiões celestiais.Afirmam as Escrituras que o inimigo e as hostes espirituais da maldade habitam os lugares celestiais (Ef.6:12), ou seja, por permissão divina, uma certa dimensão celestial é habitada pelo adversário e por suas miríades angelicais, que vagam sem local e sem destino por este universo, aguardando a execução da sentença de suas condenações (Jó 1:7).
Para que se faça o encontro de Jesus com o Seu povo nos ares, ou seja, precisamente nesta região, que se encontra abaixo da glória divina, será preciso que o diabo e seus anjos sejam dali retirados, o que será feito pelo arcanjo Miguel, como se vê de Ap.12:7-9. Esta batalha no céu fará com que o diabo seja precipitado sobre a Terra, ou seja, deixará os ares livres para o encontro de Jesus com a Sua Igreja. Simultaneamente, como se revela no livro do Apocalipse, se iniciará uma época terrível sobre os homens que aqui ficarem, pois o diabo atuará como nunca sobre a face da Terra, irado e sabendo que tem pouco tempo (Ap.12:12)” (Caramuru Afonso).
Em suma, nos ares ocorrerá o encontro de Jesus com sua Igreja para nunca mais haver separação.
3. O que acontecerá na terra.
Na terra dar-se-á um fato duplo: A ressurreição dos mortos em Cristo, ou seja,dos justos, bem como a transformação dos santos vivos (1Ts4.16,17). Da ressurreição,que vai ocorrer no dia do arrebatamento, farão parte todos os santos, desde Abel,até o último a morrer antes do arrebatamento. Nesta ressurreição, os crentes que estavam mortos, terão a reunião do seu homem interior (alma e espírito) como seu homem exterior (corpo), só que, com uma diferença, esses corpos ressurgirão incorruptíveis, glorificados, imortais (1Co15.42-53).
Esta será a continuação da primeira ressurreição que foi iniciada por Cristo, como diz Paulo: “Cristo,as primícias” (1Co 15.23), e que será concluída em Apocalipse20.4. Em1 Coríntios 15.23, o termo “ordem”, no original, indica fileira, grupo,turma, como formatura de militares ou da escola; completada a ressurreição dos crentes mortos, segue-se a transformação dos crentes que estiverem vivos no dia do arrebatamento da Igreja.
Paulo diz que, de modo algum, os crentes vivos precederão aos que já haviam morrido (1Ts 4.15; 1Co15.52). Assim que todos os mortos ressuscitarem,os crentes que estiverem vivos serão transformados, ou seja, os seus corpos físicos,corruptíveis, de carne e osso, serão revestidos da incorruptibilidade, o corpo material será absorvido por um corpo glorioso, um corpo em estado de glória,semelhante ao de Cristo, assim, estarão em condições de se encontrar com Ele e com os crentes ressuscitados nos ares.
Tudo isso ocorrerá na terra, como disse Paulo:
“Num momento, num abrir e fechar de olhos” (1Co15.52),e isso corresponde, segundo os cientistas, a sete milésimos de um segundo. Este duplo milagre, ou seja, a ressurreição dos mortos e a transformação dos vivos, é chamado na Bíblia de “redenção do corpo” (Rm8.23). A mente humana, por mais inteligente que seja, é incapaz de compreender tudo isso em sua total essência.
Conclusão
Não podemos jamais fechar os olhos diante de tudo isso pois, a qualquer momento o arrebatamento da Igreja pode acontecer. É esta bem-aventurada esperança que nos anima e fortalece, especialmente nos momentos de adversidade que nos sobrevém.Tudo já está preparado no céu para recepcionar a Igreja!
Não desanime, lute com empenho até o fim, o Consolador está contigo a fim de te ajudar a atender o chamado final, ao toque da última trombeta. Aleluia! Maranata!
Márcio Klauber Maia
“Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem” (Mt 24.27).
A Bíblia contém muitas profecias e promessas. Elas são declarações de Deus a respeito de coisas que ele fará ou que sucederão aos homens. Elas demonstram o poder de Deus sobre a história, o tempo e os acontecimentos. Demonstram que Ele é Senhor que controla todas as coisas. E, por isto, pode garantir os eventos futuros e é fiel para cumprir com as suas promessas.
A profecia cujo cumprimento é o mais aguardado pela igreja é a que afirma a volta do Senhor Jesus à terra, para buscar o seu povo e implantar o seu reino. Podemos ter certeza absoluta a respeito deste acontecimento, pois foi o próprio Cristo que fez a promessa (Mt 26.64; Jo 14.3). O escritor da Epístola aos Hebreus afirma que é tão certa quanto a morte (Hb 9.27,28). Ela foi predita pelos profetas (Jd 14; Is 40.10), pelo próprio Cristo (Mt 25.31), pelos apóstolos (At 3.20; 1Tm 6.14) e pelos anjos (At 1.10,11).
A vinda de Cristo é um dos temas mais freqüentes do Novo Testamento, porque se constitui na maior esperança que a igreja possui. Certamente temos planos pessoais e ministeriais e aguardamos promessas de Deus para a nossa vida e ministério. Todas estas coisas, porém, perdem o valor diante da promessa de irmos morar com o nosso amado Jesus e estar para sempre com ele. O cumprimento da promessa da sua vinda, portanto, encerra todas as demais promessas.
Muitas são as afirmações das Escrituras Sagradas, a respeito deste assunto, e conhecê-las enche o nosso coração de alegria e a nossa alma de fé:
a) Jesus virá pessoalmente.
Jesus não enviará um mensageiro, ou uma comitiva para buscar a sua igreja; ele virá pessoalmente (Jo 14.3; At 1.10-11; 1 Ts 4.16; Ap 1.7; 22.7), de forma literal (At 1.10-11; 1 Ts 4.16,17; Zc 14.4). Trata-se do noivo vindo buscar a sua noiva, e esta tarefa ele mesmo realizará.
b) Será algo grandioso.
Sua vinda será entre nuvens (Mt 24.30; Mt 26.64; Ap 1.7), em glória (Mt 16.27; Mt 25.31), com poder (Mt 24.30), da forma como subiu (At 1.9,11) e acompanhada por anjos (Mt 16.27; Mt 25.31; Mc 8.38; 2Ts 1.7). Será o maior evento da história moderna. Os céus estarão em grande expectativa para a realização das bodas do Cordeiro e este é o evento que marca o início do calendário escatológico. De fato, será algo extraordinário!
c) Não sabemos quando será.
Não podemos afirmar o dia, nem a hora, que ele virá, pois não sabemos quando se dará (Mt 25.13) Sabemos, porém, que a sua vinda será inesperada (1Ts 5.2; Mt 24.44; Lc 12.40; 1Ts 5.2; 2 Pe 3.10; Ap 16.15), súbita (Mc 13.36) e acontecerá de forma muito rápida (Mt 24.27;1 Co 15.52). Se os homens soubessem quando será este acontecimento, estariam preparados apenas na data aprazada. Como ninguém sabe, precisamos estar alertas a cada momento.
d) Os sinais nos mostram que se aproxima.
A Bíblia nos mostra muitos sinais que precederão a vinda de Cristo. São sinais que dizem respeito à criação, outros à história, ou à igreja e a Israel. Estes sinais são o “termômetro” que nos permitem perceber e interpretar a história à luz do propósito de Deus e a partir daí anunciar boas notícias de que a vinda de Cristo está mais próxima da nossa geração do das gerações anteriores.
Cremos que o maior sinal da volta iminente de Cristo é a restauração da nação de Israel. Jesus estabeleceu um paralelo entre a figueira e as demais árvores, fazendo uma figura com o restabelecimento da nação de Israel e a sua vinda (Lc 21.29-33). Visto que a nação de Israel foi reconhecida pela ONU em 13 de maio de 1948 e, desde então, tem se destacado no cenário mundial, tanto no aspecto militar quanto econômico, e isto provocou um grande êxodo de judeus de todo o mundo para a terra de Israel, cremos que e um forte sinal de que Cristo está às portas.
Além disto, Cristo afirmou que muitos sinais seriam verificados na natureza e nos relacionamentos entre as nações, tais como terremotos, pestes, guerras e fome (Mt 24.7) e sinais no céu (Mt 24.29-30; Mc 13.24-26; Lc 21.25,27). Quando observamos os eventos atuais podemos verificar que o cenário está sendo montado: guerra no Oriente e constantes conflitos entre árabes, israelenses e palestinos, conflito na Caxemira, ameaça nuclear na Coréia e no Irã, Tsunami na Ásia e constantes abalos e enchentes na Indonésia, terremotos em vários lugares, Katrina e outros furacões varrendo o planeta, epidemias diversas, fome na maioria dos países, violência desenfreada, terrorismo alarmante, medo e confusão generalizados. Tudo isto é cumprimento das profecias e funcionam como um buzina anunciando que ele está vindo.
Jesus também apresentou sinais no aspecto religioso: falsos profetas realizando sinais e maravilhas (Mt 24.23-24; Mc 13.22), apostasia e a busca por doutrina de demônios (1 Tm 4.1; 2 Tm 4.3-4; 2 Pe 2.1-3), tempos difíceis (2 Tm 3.1-5; Tg 5.1-8). Se observamos o cenário mundial, poderemos ver que este é o retrato dos nossos dias, o que nos leva a crer que muito em breve isto se dará. Nunca se viu tanta idolatria e o surgimento de tantos movimentos religiosos, como também um grande interesse em assuntos exotéricos, crianças despertando o interesse por magia e a aproximação das grandes religiões, em um ecumenismo perigoso, apontam para a urgência do anúncio da volta do nosso salvador.
e) Como será a sua vinda?
A Segunda vinda de Cristo se dará em duas fases: a primeira fase da segunda vinda do Senhor é o arrebatamento da igreja. Ele virá de forma invisível, para a igreja. A segunda fase da vinda de Cristo ocorrerá sete anos após o arrebatamento, quando Cristo voltará com sua igreja e, aí sim, todo olho o verá o Filho de Deus voltando sobre as nuvens com poder e grande glória (Mt 16:27; At 1.6,9-11 ; Ap 1.7 ; 2.26). Neste momento, os mortos serão ressuscitados (1Ts 4.16; 1 Cor 15.23; Jo 5.28-29) e os crentes vivos arrebatados (1Ts 4.17; 1 Co 15.51-53).
No arrebatamento Jesus virá para os seus santos (Jo 14.2,3); enquanto que, na sua vinda, Cristo virá com os seus santos, que foram levados para a glória no arrebatamento (Jd 14; Zc 14.5). No arrebatamento o foco será a igreja (1Ts 1.10), a qual ele encontrará nos ares (1Ts 4.15-18); e na segunda fase o foco será Israel, que ele livrará na terra, descendo sobre o Monte das Oliveiras (Zc 14.1-5).
Ele voltará para receber os seus para si mesmo (Jo 14.3), em corpos glorificados (1 Co 15.34-54; 2 Co 5.1-5; 1 Ts 4.17) e para julgar os crentes - não é o Julgamento Final (para os não salvos), neste caso é o Tribunal de Cristo, no qual distribuirá recompensas pela obras de justiças aqui praticadas pela Igreja (Mt 25.14-30; Lc 19.11-27; 1 Co 13.3; 2 Pe 1.11). Também julgará o uso dos talentos e das oportunidades.
A palavra arrebatamento vem do grego “harpazo” e o equivalente no latim é “raptus”, e tem seu significado literal em: “ser retirado com força, ser removido ou raptado”. É ação de Deus em determinado período da história, visando retirar de sobre a face da terra todos os nascidos de novo.
São três as principais interpretações do arrebatamento:
1) Pré-tribulacionistas: Defendem que o arrebatamento ocorrerá antes da Grande Tribulação, ou seja, a Igreja fiel será poupada dos sofrimentos na terra; e os demais, crentes infiéis, serão deixados para trás e serão os mártires na Grande Tribulação.
2) Meso-tribulacionistas ou Midi-Tribulacionistas: Defendem que o arrebatamento ocorrerá no meio da Grande Tribulação, ou seja, depois dos três anos e meio do aparecimento do anticristo e a Igreja sofrerá parte da Grande Tribulação;
3) Pós-tribulacionistas: Defendem que o arrebatamento ocorrerá no final da Grande Tribulação, ou seja, os crentes passarão pelo sofrimento e perseguição do anticristo, a exemplo dos crentes da primeira geração, e serão arrebatados no final quando o Senhor descer dos céus.
f) O que acontecerá depois disto?
O mundo enfrentará o período mais tenebroso da sua história. Será um período de terrível aflição, para aqueles que não permaneceram fiéis até o fim, e não participaram do arrebatamento da Igreja. Os acontecimentos escatológicos profetizados no livro de Apocalipse incluem fome, peste, catástrofes nos corpos celestes, nos mares e nos rios, além de guerras, destruição e o domínio do anticristo. Por sete anos a terra sofrerá a ira divina, que é a expressão do juízo de Deus sobre o pecado dos homens.
Passado o período da Grande Tribulação e após o julgamento das nações, Jesus Cristo implantará, na terra, o reino Milenial, onde ele mesmo governará as nações (Zc 14.9) e estabelecerá um período de mil anos de paz e prosperidade. Você pode imaginar este planeta com uma administração sem corrupção, impunidade, roubo e interesses escusos? Será um tempo maravilhoso para os habitantes da terra.
g) O que devemos fazer?
Os filhos de Deus viver de acordo com esta realidade da sua vinda (Rm 13.12; Fp 4.5; 1Pe 4.7), e estar preparados para este momento (Mt 24.44,46; Lc 12.37,39,40), aguardando, a qualquer momento, o toque da trombeta, que anunciará a nossa despedida deste mundo. Mesmo diante das dificuldades e tribulações que enfrentamos nesta vida e das muitas perseguições que a igreja sofre, a nossa atitude deve ser de amor por sua vinda (2Tm 4.8) e espera com paciência (Fp 3.20; Tt 2.13; 1Co 1.7,8; 1Ts 1.10; Tg 5.7,8). A Bíblia até nos adverte que devemos orar para que seja apressada (Ap 22.20; 2Pe 3.12).
Os salvos precisam estar preparados para este momento, pois a igreja é a noiva de Cristo, que deve estar pronta para o encontro tão esperado como seu amado. Quando lemos a respeito da vinda de Cristo, temos a necessidade de estarmos preparados, mas tratando o tema com os olhos de amor da noiva. Não destacando o terror que será para os que ficarem, mas, sim, o gozo que será para os que forem. Devemos estar vigilantes não apenas porque será desastroso não estar pronto, mas porque será muito bom poder estar com o seu amado.
Se olharmos para a parábola das dez virgens, podemos dizer que o foco é nas virgens prudentes que entraram no gozo do seu Senhor e não nas virgens loucas que ficaram. A igreja, na qualidade de noiva de Cristo, deve estar antegozando o momento tão esperado do encontro com o seu amado.
Imaginemos uma noiva no dia do seu casamento. De que outra coisa ela ocupa-se, senão de estar pronta para o seu amado? Quem ocupa a sua mente nestes momentos finais, senão o amado da sua alma? Seria este o momento de estar distraída com outras coisas? Poderia esquecer do seu casamento e ocupar-se com outras atividades? Alguém mais deve ter lugar em seu coração e ser objeto do seu amor, senão o seu noivo? Poderia ter algo mais importante para fazer, senão aprontar-se para o dia mais feliz da sua vida?
Não há mais tempo para a igreja estar distraída com coisas terrenas, mas devemos atentar para as palavras de Jesus: “Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima” (Lc 21.28). Se permanecermos fiéis, ele nos guardará até aquele dia (Fp 1.6; 2Tm 4.18; 1Pe 1.5; Jd 24).
Márcio Klauber Maia é Presbítero da igreja Assembléia de Deus no Rio Grande do Norte, professor da Escola Teológica das Assembléia de Deus no Brasil (ESTEADEB-RN) e webmaster do site EBDweb (http://www.ebdweb.com.br/). É casado e pai de quatro filhas.
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Não se pode ser indulgente para ser arrebatado
por Cezar Andrade Marques de Azevedo
http://www.cezar.azevedo.nom.br/
“Viu-se também outro sinal no céu: eis um grande dragão vermelho que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas; a sua cauda levava após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que estava para dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe devorasse o filho.
E deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono.” (Ap 12:3-5)
Nós precisamos não perder de vista a missão que temos, caso contrario podemos incorrer numa falsa militância, perdendo o bonde da história. Nós temos uma única missão: sermos testemunhas do Senhor Jesus, estendendo nosso testemunho até os confins da terra (At 1:8). Colocado em outros termos, temos de pregar o evangelho a toda criatura em todo o mundo (Mc 16:15) fazendo discípulos em todas as nações (Mt 28:19).
A essência de nosso evangelho se constitui em dois aspectos principais: o testemunho de nossa conversão dos ídolos a Deus para servir ao Deus vivo e verdadeiro (I Ts 1:9) e a declaração de nossa fé no retorno de Jesus Cristo, que foi ressurreto dentre os mortos, sendo que Sua volta nos livrará da ira vindoura (I Ts 1:10). Se nós analisarmos os testemunhos e pregações que temos ouvidos na igreja da atualidade, estes dois aspectos principais têm sido excluídas das temáticas ministradas pela liderança adepta da moderna mentalidade cristã.
A igreja moderna tem dado ênfase tão grande na prosperidade e saúde perfeita que se esqueceu completamente de nossa obrigação primária. Acima de tudo devemos nos preparar para a volta do Senhor Jesus. Este evento se dará quando soar as trombetas de Deus e, num abrir e piscar de olhos, seremos arrebatados com o Senhor nos ares e, assim, estaremos para sempre com o Senhor (I Ts 4:17).
A indolência da igreja, de modo geral, para com a volta do Senhor faz parte da estratégia de Satanás para tentar impedir o arrebatamento. Nós estamos diante dos preparativos para a terceira maior batalha da história do universo (Ap 12:7), sendo a segunda maior, depois desta, a de Armagedon (Ap 19:11) e a primeira e inigualável, aquela que acontecerá no final do milênio, quando Satanás for novamente solto por um tempo (Ap 20:7-10). Nenhuma das guerras mundiais já acontecidas se compara com estas batalhas.
A visão dos preparativos da batalha que antecederá o arrebatamento foi relatada pelo Senhor no capítulo 12 do Apocalipse escrito pelo apóstolo João. Primeiro nos é apresentado “uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça” (Ap 12:1). Esta mulher é a figura da igreja enquanto corpo de Cristo, revelada em sua glória. O Sol é uma alusão à transfiguração do Senhor Jesus (Mt 17:2), o sol da justiça (Ml 4:2). A lua debaixo dos seus pés diz respeito ao poder que lhe foi concedido pelo Senhor que sujeitara todas as coisas debaixo de Seus pés (Ef 1:22), poder este para, entre outras coisas, expulsar demônios, falar em novas línguas, pegar em serpentes e se vier a beber coisa mortífera, não lhe fazer dano algum, ainda o poder de impor a mão sobre os enfermos e estes serem curados, tudo em nome de Jesus (Mc 16:17,18).
A igreja que exerce este poder não é a igreja visível, enquanto instituição ou denominação, mas a universal assembléia e igreja dos primogênitos inscritos nos céus (Hb 12:23). Podemos dizer desta igreja que estes correspondem aos 7.000 que não dobraram o joelho a Baal, ainda que incógnitos diante do povo e de Elias (I Rs 19:18).
É diante desta igreja glorificada, invisível e fiel, que Satanás se posta com todo seu exército maligno. Não somente se posiciona como também infiltra seus asseclas em todo o mundo, trazendo após si a terça parte das estrelas do céu (Ap 12:3). Cremos sinceramente que por trás de cada grande desastre destes últimos dias, como queda de aviões ou qualquer evento que mate grande número de vítimas inocentes é um atestado declarando a entrada de mais um principado ou potestade na terra. Com atos de atrocidade estes demônios estão dando a conhecer sua entrada na terra.
Satanás tem um único objetivo com este tipo de infiltração na terra: impedir o arrebatamento da igreja, nos termos da revelação, esperar a mulher dar a luz ao filho para lhe tragar, dizimar, destruir, aniquilar logo em seguida (Ap 12:4). Entenda, o objetivo primário de Satanás não é derrubar o crente da fé, fazendo-o negar a Jesus, antes é impedir que os fieis da terra sejam arrebatados ao toque da trombeta de Deus. No seu entendimento maligno quanto menos crentes subirem maior será seu poder na terra, visto que o arrebatamento, ao mesmo tempo em que tira os fieis da terra fora do seu alcance, o derruba do céu, não lhe permitindo mais ocupar os lugares celestiais (Ap 12:8).
Precisamos entender que Satanás ocupa os lugares celestiais desde a sua queda diante de Deus, antes mesmo da terra ter sido recriada para ocupação do homem. No livro de Jó encontramos Satanás indo ao trono de Deus para pedir permissão na tentação feita a Jó (Jó 1:6). Paulo declarou que nossa luta hoje é contra seus asseclas que estão posicionados nos lugares celestiais (Ef 6:12). A ocupação deste lugar estratégico por Satanás e seus comandados será permitido até o arrebatamento, quando ele será lançado a terra (Ap 12:9). Esta é a razão do ódio mortal de Satanás para com os filhos que serão arrebatados, o que o motiva ficar em contínua vigilância para evitar este momento (Ap 12:4).
Na percepção de Satanás ele tem força suficiente para impedir o arrebatamento da igreja. Esta percepção se dá por dois motivos: primeiro porque o Senhor Jesus não estará envolvido diretamente na batalha que antecederá o arrebatamento, mas tão somente o arcanjo Miguel (Ap 12:7). Como Satanás foi o primeiro anjo criado e serviu de modelo para a criação de todos os outros (Ez 28:1), sabe que ninguém, senão Jesus, tem o poder de o expulsar do céu (Ap 5:4).
É por esta razão que o aviso que o arcanjo Miguel está vindo em batalha contra ele, de certo modo não o incomoda, pois nunca antes, em todas as batalhas travada entre os anjos, Satanás fora desafiado por quem quer que seja. Mesmo Miguel, quando autorizado a buscar o corpo de Moisés para levar diante de Deus, não ousou discutir com Satanás (Jd 9). Surge então a pergunta: por que nesta batalha Miguel ousará enfrentar Satanás se ele sabe ter menos poder que o inimigo, por conta da ordem hierárquica da criação?
A resposta é simples: porque para Miguel basta distrair o diabo por um segundo. Tudo quanto Miguel precisa é abrir uma janela que dure um abrir e piscar de olhos (I Co 15:52). Este é todo o tempo que Miguel precisa para desviar a atenção de Satanás dos fiéis da terra que serão arrebatados. Neste exato instante a trombeta de Deus soará e os fieis da terra encontar-se-ão com o Senhor Jesus nos ares (I Ts 4:17).
Desde então Miguel e seus anjos estarão assegurados na manutenção estratégica dos lugares celestiais porque contam com o corpo de Cristo, a igreja do Senhor, os fieis da terra arrebatados. Como os fieis da terra estarão com o Senhor nos ares e como o poder do Senhor foi dado a igreja, sujeitando todas as coisas debaixo de seus pés (Ef 1:22) e como os pés dos fieis da terra estarão nos lugares celestiais, não restará outra alternativa a Satanás senão ser lançado na terra, derrotado. Desde então ai da terra, porque o diabo tem pouco tempo (Ap 12:12).
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A Vinda de Jesus
A tão discutida vinda de Cristo é sempre assunto polêmico, atual e por muitas vezes, para a grande maioria das pessoas, um tema obscuro e desconhecido. Uns crêem na sua vinda, mas não sabem como se dará, outros perderam o temor e já não acreditam em mais nada. A grande maioria, porém, permanece indiferente, fria, alheia ao Evangelho.
Nos últimos dias, disse Pedro "...virão escarnecedores com seus escárnio, andando segundo suas próprias paixões, e dizendo: onde está a promessa da sua vinda?" porque desde meninos ouviram falar e hoje são adultos e Ele ainda não veio. Um dia vem após o outro e todas as coisas permanecem como desde o principio da criação. E zombam dizendo: " Isso é conversa dos crentes". Dando de ombro saem sem dar a menor importância.
"Mas amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa ainda que alguns a têm por tardia: mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, se não que todos venham a arrepender-se." (II Pe 3.8,9).
Deus continua a esperar que você se arrependa e se converta, e é por isso que nós te rogamos da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus, porque "vivo eu diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva" (Ez. 33.11).
Não tendo em conta os tempos de ignorância, Deus anuncia agora a todos os homens e em todo o lugar, que se arrependam "Arrependei-vos pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham a ser os tempos do refrigério pela presença do Senhor" (At. 3.19) "porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, que quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade" (II Tm 2.3,4).
Jesus disse: "... Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz" (Jo 18.37b).
Ouvir a voz de Cristo é ter um encontro com a verdade "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (Jo 8.32). E então as dúvidas serão dissipadas, as amarras que te prendem desfeitas e as cadeias da escuridão despedaçadas pelo poder de Deus. Raiará em sua vida a LUZ que é Jesus, e Ele mesmo é o que te diz: "Vinde a mim e eu vos farei pescadores de homens".
Deus criou o homem para a sua glória (Is 43.7), para ser a coroa de toda a criação. Fez ao homem reto, mas eles buscaram muitas invenções.
No início a glória de Deus vestia o homem, que gozava de plena comunhão com o seu Criador. Isso antes que a terrível serpente destilasse o veneno que intoxicaria o homem até à alma, causando o seu tropeço e a sua queda. Como um filho rebelde que deixa a casa do pai, o homem chegou para Deus e disse: "Já sou maior de idade, vacinado, dono do meu nariz. Eu faço da minha vida o que eu quero". E virando as costas para Deus tomou sua própria estrada "Há caminhos que ao homem parece ser bom, mas o seu fim são caminhos de morte" (Pv 14.12).
O homem ignorou o seu criador, rejeitou a sua face. E corrompendo-se nos seu caminhos, se atolou na lama do pecado. Vazio de Deus andou desgarrado e errante, como ovelha que não tem pastor.
E Deus contemplou o homem caído, perdido, e o chamou de volta através de Cristo. Na verdade não foi Deus quem se afastou do homem, mas o homem que se afastou de Deus. Mas Ele não se esqueceu do homem, Ele ama o pecador mas aborrece o pecado, por isso "Amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê, não pereça mas tenha a vida eterna" (Jo 3.16)
E o Senhor Jesus Cristo deixou a sua Glória, a presença do Pai e dos anjos e esvaziando-se de si mesmo, se fez semelhante aos homens (Fp 2.7) e "O verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1.14). A luz verdadeira veio ao mundo para iluminar os que andam assentados nas trevas e dirigir os nossos pés pelo caminho da paz (Lc 1.79).
Ele veio dar a sua vida em resgate de muitos (Mt. 20.28) e com preço de sangue firmar uma Nova Aliança, tornando-se o Único Mediador entre Deus e os homens (I Tm 2.5). Pelo seu sangue derramado no Gólgota o Senhor abriu a porta da Graça, trazendo salvação a todos os homens.
Verdadeiramente Deus encarnou-se em Cristo para que no seu próprio corpo pudesse levar à cruz as penalidades que eu você estávamos sujeitos. "As nossas dores levou sobre si... Ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidade: o castigo que nos traz a paz estava sobre ele... Ele foi oprimido mas não abriu a sua boca: como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a sua boca" (Is 53).
Ele nasceu numa estrebaria e cresceu trabalhando numa carpintaria "...homem de dores, e experimentado nos trabalhos ..." (v.3) em meio a estrema pobreza, para dar-nos o direito de habitar em meios às riquezas dos seus átrios, e palmilhar as ruas douradas da Nova Jerusalém.
Ele foi rejeitado pelos homens para nos fazer aceitáveis a Deus, fatigou-se em viagens e trabalhos para dar-nos repouso no seio de Abraão (Lc 16.22).
Ele foi vestido de um manto de vergonha no ato da sua crucificação, para nos vestir com o linho branco da sua justiça.
Foi coroado com uma cora de espinhos para pudéssemos usar uma coroa de glória.
Ele foi desamparado na cruz, para nos colocar sob os constantes cuidados do Pai.
Morreu na cruz do calvário para nos fazer participantes da Vida Eterna.
Desceu às regiões mais profundas, para dar-nos o direito de subirmos e morarmos nos mais altos montes das moradas do Altíssimo.
"Cristo morreu por todos, para que os que vivem, não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou" (II Co 5.15).
Cristo morreu por nossos pecados segundo as Escrituras, para nos remir de toda a iniquidade e purificar para si um povo seu, especial, zeloso de boas obras (Tt 2.14). Com seu sangue comprou para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação (Apoc 5.9 a). Esse povo se encontra separado para Cristo e aguarda com expectativa a vinda do Senhor. É a Igreja do Deus Vivo, a noiva de Cristo: coluna e firmeza da verdade (I Tm 3.15 b).
O Senhor Jesus Cristo voltará sem dúvida para buscar a sua Igreja, o povo adquirido, a nação santa a que se referiu o apóstolo Pedro em sua primeira epístola (I Pe 2.9).
Levou sobre o seu corpo no madeiro os nossos pecados (I Pe 2.24 a)
As pessoas costumam freqüentar igrejas, mas às vezes não param para perguntar POR QUE? Por que tantas igrejas, das mais variadas denominações, por que tantas religiões e seitas, de doutrinas e costumes diferentes, se só há um único Deus e um só Caminho para se chegar até Ele ?
Igreja é a tradução do termo grego "EKKLESIA" que no sentido comum e lingüístico grego significa "chamado, convocado, reunido". Literalmente quer dizer: "Os chamados para fora". Mas para fora do que, você pode perguntar; a resposta é: DO MUNDO.
Em Romanos cap. 1 verso 1 está escrito: "Paulo, servo de Jesus Cristo, CHAMADO para apóstolo, SEPARADO para o evangelho de Deus". No verso 6 ele ainda acrescenta: "Entre os quais sois também vós chamados para serdes de Jesus Cristo". Na verdade, cada ser humano recebe o chamado de Deus para a salvação, quando alguém atende pela fé a este chamado "Vinde a mim" (Mt 11.28) é logo "tirado para fora" deste mundo de pecado e "separado" para fazer parte da Igreja. Da ÚNICA, verdadeira e poderosa Igreja do Senhor. Quem faz isto não é o homem, e sim o Espírito Santo de Deus.
Desde o momento em que aceitamos a Cristo e o confessamos como Salvador, passamos a estar no mundo sem sermos do mundo: "Não sois do mundo" (Jo 15.19), disse Jesus, mas estrangeiros e peregrinos na terra (Hb 11.13 b). Quem ainda está no mundo fazendo a vontade da carne e dos pensamento conforme Efésios 2.1-3, ainda está em trevas, e por conseguinte, separado de Deus.
EXISTE UMA SÓ IGREJA, um só povo de Deus, e o Senhor conhece os que são seus (II Tm 2.19). Esta é constituída por crentes de todos os tempos e lugares, unidos a Deus pela salvação alcançada em seu Filho Jesus. Redimidos em Cristo foram feitos novas criaturas mediante um novo nascimento (Jo 3.3)
Está sendo preparada e adornada pelo Espírito Santo para ser apresentada a Ele como "Igreja gloriosa, sem mácula, nem rugas, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível" (Ef 5.27).
A igreja como uma noiva fiel, que aguarda seu noivo que está de viagem, permanece esperando com paciência o seu Amado "JESUS CRISTO". Apesar da distância, ela a igreja tem a promessa que Ele vai voltar, para então casar-se com ela. Toda vez que a saudade aperta ela lê cheia de gozo, a carta amorosa deixada por nosso POR Jesus Cristo o noivo: A Bíblia Sagrada. Para confortar o seu coração e senti-lo mais perto de si.
Mesmo diante de tantos convites que o mundo oferece, ela não sai com outro (falsas doutrinas) nem se prostituí com o mundo, mas conserva-se de branco, virgem e pura para o seu Senhor.
É o amor que a preserva. Jesus disse: "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama...se alguém me ama guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada" (Jo 14.21,22).
Existe somente uma Igreja fiel: "A noiva de Cristo", a qual será revelada no dia do arrebatamento.
"Estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo" (II Co 11.2)
EXISTE UMA SÓ RELIGIÃO: JESUS CRISTO
A palavra religião vem do latim "religium" que quer dizer "religar" ou "ligar novamente". O que? O homem com Deus é a resposta.
Por causa do pecado a comunhão que o homem tinha com Deus foi quebrada, Jesus Cristo veio ao mundo então com o propósito de "Buscar e salvar o que se havia perdido" (Lc 19.10). Ele veio resgatar a humanidade e conduzi-la de volta a Deus, religando a criatura ao Criador.
Observe as palavras do apóstolo Paulo aos Romanos: "Mas Deus prova seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores: logo muito mais agora, SENDO JUSTIFICADOS PELO SEU SANGUE, seremos por ele salvos da ira. Porque se nós sendo inimigos (Tg 4.4b) FOMOS RECONCILIADOS COM DEUS PELA MORTE DE SEU FILHO, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida." (Rm 5.8-10).
Em Cristo somos justificados. N’Ele fomos reconciliados com Deus.
Fora de Cristo não há religião. Ele é a própria religião, a Videira verdadeira (Jo 15.1), onde a verdadeira Igreja está enxertada.
Mas as pessoas costumam dizer que "todas as religiões levam a Deus". Alguém me disse certa vez, que como os aros de uma bicicleta convergiam todos para um único eixo, igualmente, não importando a religião, todas levariam a Deus. Parece ser um raciocínio lógico, mas não é a verdade. Um só Caminho leva para céu. Deus estabeleceu este Caminho: CRISTO, mas o homem tem buscado muitos atalhos.
"Religião não se discute, fica com a tua que eu fico com a minha". Quantas vezes, quem sabe, você disse isso para alguém "no final das contas, iremos todos para o céu".
Só que quem pensa assim está fazendo "as contas" erradas. Jesus afirmou categoricamente: "Eu sou o Caminho, e a Verdade, e a Vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim." (Jo 14.6). Ele não é um dos caminhos que levam a Deus, Ele é o único caminho. Quem não está nele se encontra desorientado, perdido, fora do Caminho. Ele é a verdade, quem não está nele ainda está no erro, na mentira e no engano. Ele é a Vida Eterna. Quem não está nele está morto; espiritualmente morto em seus delitos e pecados (Ef 2.1).
Há pessoas que crêem "no seu Deus" e lhe prestam culto da forma que querem e como bem entendem. Submetem a Deus aos seus próprios caprichos e conceitos, porém Jesus disse que "Os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade." (Jo 4.23,24).
São diferentes correntes filosóficas e doutrinárias que buscam a Deus de diferentes formas. As várias denominações existentes se divergem umas das outras. É um verdadeiro cabo de guerra. Isso provoca muitas dúvidas naqueles que desejam ingressar numa igreja local e aí surge a pergunta: Em qual delas, já que são tantas ? A resposta está na palavra de Deus. A Bíblia Sagrada continua sendo e sempre será a única regra de fé prática para o cristão.
O mundo anda sem Deus, sem paz e sem esperança... Jesus disse: "Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas" (Jo 8.122).
"O mundo está em trevas e jaz no maligno" (I Jo 5.19). As pessoas correm de um lado para o outro, tateando no escuro em busca de se agarrar em algo. Mas observe...
Quando entramos em casa de noite, procuramos instintivamente o interruptor para acender a luz. O escuro traz medo, receio e insegurança. Quando de repente há um corte de energia, a primeira reação que temos é sair pela casa em busca de uma vela. Ao chegar a luz há manifestações de alegria em toda a parte. No escuro tropeçamos, esbarramos e andamos com dificuldade, mas na luz tudo se vê , tudo se torna claro.
A Bíblia é um clássico exemplo do que estamos a tratar, enquanto fechada, sua capa denuncia as trevas em que o mundo está mergulhado, mas quando aberta, suas páginas luminosas fazem resplandecer a Luz do evangelho da Glória de Cristo. A Bíblia pois é o interruptor, que traz luz a nossa alma. E a Luz é o Senhor Jesus. Mas muitos tem desprezado a Luz não dando ouvidos à Sua Palavra.
Mas quem não crer no unigênito Filho de Deus, está trazendo sobre si condenação e se não se arrepender sofrerá o juízo, porque " a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus." (Jo 3.19-21).
O Senhor Jesus Cristo advertiu que "nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos Céus." (Mt 7.21).
Eis a fórmula, analise e veja qual a igreja que está fazendo a vontade de Deus. A vontade de Deus é que andemos conforme a sua Palavra: " Porque Deus não nos chamou para a imundícia, mas para a santificação" (I Tess 4.7).
Jesus colocou a Igreja no mundo para que o mundo fosse influenciado por ela (Rm 12.2) mas o diabo se esforça em colocar o mundo dentro da Igreja "Honram-me com os seus lábios" disse Jesus "mas o seu coração está longe de mim." (Mt 15.8)
Amigo(a), o melhor a fazer, digo com toda a sinceridade, é procurar uma igreja evangélica, onde a Palavra de Deus é pregada e ensinada no poder e na autoridade do Espírito Santo. Onde a Bíblia Sagrada é a única regra de fé e o Senhor Jesus Cristo é amado. Uma igreja cristocêntrica, onde Ele é o centro de tudo e em tudo tem preeminência. Congregue ali com sua família "perseverando na doutrina dos apóstolos, e na comunhão e no partir do pão, e nas orações" (Atos 2.42) e seja assíduo aos cultos e atividades da igreja "não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-vos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia." (Hb 10.25)
Mais que dia é esse? O dia do ARREBATAMENTO DA IGREJA.
Não se engane, os diversos caminhos não conduzem a Deus. " Porfiai por entrar pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz a perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta e apertado o caminho que leva a vida, e poucos há que a encontram." (Mt 7.13,14)
Observe, um caminho conduz a perdição, o outro leva à vida. Pare e pense um pouco, em qual destes caminhos você está?!
Generalizou-se na mente das pessoas que todo mundo é filho de Deus. É bem verdade que somente aos que O receberam como Senhor e Salvador, é que lhes foi dado o poder de serem feitos filhos de Deus, àqueles que crêem no seu nome (Jo 1.12). A afirmativa do apóstolo João em sua primeira epístola cap. 3 verso 2, deixa isso bem evidente: "Amados, agora somos filhos de Deus...", as demais pessoas que ainda resistem ao evangelho, não fazendo uma decisão pessoal ao lado de Cristo, são criaturas de Deus, as quais Ele ama, mas não receberam em si mesmos a natureza de Deus e o amor da verdade para se salvarem.
É necessário que se arrependam e se convertam ao Senhor, pois acham que vão para o céu fumando, bebendo e prostituindo. Já foi dito que a porta do mundo é larga e o caminho é bem espaçoso. Note que uma multidão passa por ela. Neste caminho milhões de pessoas vivem a vida de forma dissoluta e maliciosa, em meio a orgias e prazeres sem terem nenhum compromisso sério com Deus e com Sua Palavra. Cuidam em fazer somente a vontade da carne, mas o fim disso tudo é a morte. Esta é a porta que conduz à perdição: quando abrirem os olhos estarão no inferno.
Mas a porta que se abre para a Vida é estreita, esta porta é Jesus: "Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, será salvo..." (Jo 10.9) e o caminho é apertado: "Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz a cada dia , e siga-me." (Mc 8.34)"
Jesus falou bem claro, Ele disse: "Se alguém quiser..."; Ele não obriga ninguém a seguí-lo: " Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos." (Zc 4.6b)
Ele chama e convida a vir até Ele: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve." (Mt 11.28-30)
Ainda que tem o poder de exigir, Ele não o faz, mas pede com infinito amor: "Dá-me filho meu, o teu coração, e os teus olhos observem os meus caminhos." (Pv 23.26). Ele não entra na vida de ninguém sem permissão, nem arromba a porta do coração, mas do lado de fora, paciente e cheio de misericórdia diz: "Eis que estou a porta e bato: Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei e ele comigo." (Apoc 3.20)
Se você ainda não atendeu a este apelo, não faz parte desta Igreja vitoriosa, nem conhece a verdadeira religião. VEM! Jesus te chama pelo nome. Ele te ama e te conhece muito bem. Aceite-o como Salvador e Senhor absoluto da sua vida. Você tem uma alma muito preciosa e só Cristo tem o poder de salvá-la da perdição. Reconheça seus pecados e os confesse diante de Deus.
Comece desde já uma nova vida em Cristo e receba a alegria e a certeza da salvação.
" PREPARA-TE PARA TE ENCONTRARES COM O SENHOR TEU DEUS, PORQUENÃO SABES O DIA NEM A HORA QUE HÁ DE VIR O VOSSO SENHOR."
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O Arrebatamento da Igreja
O dia e a hora ninguém sabe, é mistério de Deus, porém os sinais que precederão o arrebatamento foram revelados. Será quando se manifestar o filho da perdição, o anticristo (II Ts. 2:1-4), em meio à grande tribulação, ou seja, à meia-noite dos tempos (Mt. 25:6).
Sinais que precederão o arrebatamento
· Multiplicação da ciência:
· Meios de transportes – Naum 2:4
· Meios de comunicação – Ap. 11:9
· Multiplicação da iniqüidade – Mt. 24:12
· Guerra e rumores de guerras – Mt. 24:6
· Falsos Cristos – (enganadores) _ Mt. 24:6
· Fome, peste – Mt. 24:7
· Nação contra nação – Mt. 24:7
· Terremotos – Mt. 24:7
· Escândalos e traições – Mt. 24:10
· Falsos profetas – Mt. 24:11
· Desamor - Mt. 24:12
· Glutonaria e embriagues – Lc. 21:34
· Apostasia – II Ts. 2:3
· Identificação do anticristo – (sem farsa) – (II Ts. 2:3,8; Dn. 7:25).
· Desregramento sexual – Mt. 24:38
· Prioridade à vida material – Lc. 21:34
· Reconstrução do Templo de Jerusalém II Ts. 2:4
Os que serão arrebatados:
· Todos os que morrem salvos – 1 Co. 15:52-56; 1 Ts. 4:16
· Os que tiverem em santidade – Hb. 12:14
· Os que estiverem vigiando – Mt. 24:41-44; 25:13; Mc. 13:37; Lc. 21:34-36
· Os que estiverem cheios do Espírito Santo – Mt. 25:4,10
· Os servos fiéis – Mt. 25:23
Os que não serão arrebatados:
· Os servos maus – Mt. 24:46-51
· Os servos inúteis – Mt. 25:30
· Os que se esvaziarem do Espírito – Mt. 25:8
· Os que não tiverem vigiando e estiverem sobre o domínio do pecado – Lc. 21:34-36
O arrebatamento da igreja se divide em duas partes (I Cor.15:52)
1. Ressurreição dos Mortos
Ressurreição é redenção ou transformação do corpo mortal em corpo imortal, espiritual – (Rm 8:23; 2 Co. 3:18; I Co. 15:42-44; I Co. 15:52). Depois da morte física,
o crente vai imediatamente para onde está Jesus. Não há demora entre a morte física e o comparecimento do salvo à presença de Deus (Lc. 23:42,43: Rm. 8: 38,39).
Os espíritos dos salvos para a ressurreição estão em Cristo no céu (Lc. 23:42,43; Jo 17:24; Jo 12:26; Fl. 1:21,23; 2 Pe. 1:13,14; 2 Tm. 4:6; 2 Co. 5:1,2,6,8).
O homem possui corpo, alma e espírito. A alma e o espírito são distintos, porém, inseparáveis; somente o poder de Deus e a sua palavra podem penetrar nesta divisão: “... A palavra de Deus penetra... até ao ponto da divisão da alma e espírito ... “ Hb. 4:12.
2. Transformação dos Vivos em Corpos Espirituais
Os vivos serão transformados “porque é necessário que este corpo corruptível se revista de incorruptibilidade e que o corpo mortal se revista de imortalidade “. I Cor. 15:52-54; I Ts. 4:17.
Cena do Arrebatamento da Igreja
1. A trombeta soará. 1 Co. 15:51,52
2. Os mortos ressuscitarão primeiro. I Co. 15:52; I Ts. 4:13, 14,16
3. Os vivos serão transformados. I Co. 15:52; I Ts. 4:15,17
4. O encontro do Senhor com a igreja será nas nuvens - 1 Ts. 4:16,17
A Grande Tribulação – O Derramamento da Ira De Deus
O amor de Deus é justo e exercerá juízo sobre toda a terra. O mundo será julgado pela palavra de Deus. 2 Pe. 3:1-13.
Os Selos
Ninguém foi achado digno de abrir os selos – (Ap. 5:2-10), somente o Leão da tribo de Judá, o Cordeiro, porque Ele é Digno. A abertura dos selos é o princípio da justiça de Deus – (2 Ts. 2:9-12). Cada selo é como uma porta do inferno que se abre com a permissão de Deus para executar Seu juízo – (Mt. 16:18).
Os quatro primeiros selos referem-se ao cavalo e seus cavaleiros, que são identificados pelas cores dos cavalos, símbolos que revelam o propósito particular de sua atividade. Os cavaleiros são os poderes do anticristo.
1º Selo (Ap. 6:1,2): Cavalo branco e seu cavaleiro, que é o anticristo. Os que rejeitaram a Cristo crerão no anticristo. O “cavaleiro montado no cavalo branco” irá com o espírito do erro, dissimulando uma falsa paz.
2º Selo (Ap. 6:3,4) – Cavalo vermelho: Guerra
Ao cavaleiro do cavalo vermelho “Foi-lhe dada uma grande espada”.
Haverá grande derramamento de sangue por meio da guerra.
3º Selo – (Ap. 6:5, 6) – Cavalo preto: Fome.
Haverá racionamento quantitativo e qualitativo dos alimentos a preços elevadíssimos.
4 Selo (Ap. 6:7,8) – Cavalo amarelo: Morte
Um quarto da população da terra será atingida pela espada, fome, pestes e feras da terra – (Ez. 14:21)
5º Selo (Ap. 6:9-11 – pedido de justiça
Aqui a igreja já terá sido arrebatada porque o anticristo terá poder sobre os crentes que não foram arrebatados. Os crentes que não dobrarem seus joelhos diante do anticristo, sofrerão e serão os mártires da Grande Tribulação; somente serão salvos se confessarem a Cristo.
6º Selo (Ap.6:12-17 – O Grande Dia da Ira de Deus).
7º Selo (Ap. 8 e 9) – Toque das trombetas para a manifestação da ira de Deus – (Ap. 8:1,2)
O Toque das Trombetas – (Ap. 8 e 9)
O sétimo selo é composto dos julgamentos prefigurados nas sete trombetas referem-se à natureza: a terra, o mar, águas doces, corpos celestiais.
1ª Trombeta – (Ap. 8 :7)
1/3 da terra será queimada pela saraiva, fogo e sangue.
1/3 das árvores e de toda erva será queimada. (Ex. 9:23-25)
4ª Trombeta – (Ap. 8:12,13)
1/3 do sol, da lua e das estrelas se escurecerá, provocando desastres ecológicos. (Is 13:10; Ez. 32:7; Jl. 2:10)
5ª Trombeta – (Ap. 9:1-12)
Os juízos de Deus apontam, agora, diretamente para o homem. Cairá uma estrela do céu com a chave do Poço do Abismo. O sol e o ar se escurecerão, todos os que não tiverem o sinal de Deus em suas frontes serão feridos por gafanhotos com poder de ferir como os escorpiões, com grande tormento, durante cinco meses.
Os homens pedirão a morte, porém esta fugirá deles. (Ex. 10:12-15; Ez. 9:4; Jó 3:21; J1. 2:4; J1. 1:6; J1. 2:5)
6ª Trombeta – (Ap. 9;13-21)
1/3 da humanidade morrerá pelo fogo, fumo e enxofre (v. 18). Esta calamidade cairá sobre aqueles que não conhecem a Deus (V.20). A ira divina se desdobrará com o propósito específico de chamar os homens ao arrependimento (v.20). (Ex 30:1-3; Sl. 115:4-7; Sl. 135: 15-17; Dn. 5:4).
7ª Trombeta – (Ap. 11:15-19; Ap. 15:5-8)
A sétima trombeta consiste de sete flagelos (Ap. 16), mais intensos, que serão lançados em decorrência da ira de Deus contra a besta e seus súditos. Estes sete flagelos consumam a ira de Deus. (Ap. 15:1).
Quando a Bíblia fala 1/3 (um terço), refere-se a permissão dada por Deus para que todas as forças do mal tenham liberdade de ação – (Apoc. 12:3-4).
A promessa do Senhor Jesus em vir buscar a sua Igreja é o clímax da esperançados crentes fieis. Esta divina promessa traz consigo a maior alegria, que é onosso breve encontro com Jesus nos ares para estarmos sempre com Ele. A vinda de Jesus dar-se-á em duas fases distintas: a primeira, para arrebatar a Sua Igreja;a segunda, será a sua volta triunfal, sete anos depois, para socorrer Israel,julgar as nações, derrotar as forças do Anticristo e implantar o Reino Milenial.
Paulo resumiu o assunto em estudo mediante a expressão: “Seremos arrebatados”.E quando se fala em arrebatamento deve se ter em mente um fato onde tanto haverá aressurreição de corpos corruptíveis como o translado dos vivos a imortalidadeceleste. E como cristãos, somos admoestados a estar prontos, aguardando essegrande dia que tanto almejamos.
Que Deus nos ajude a compreender as verdades esclarecedoras desta lição.
I – A VOLTA DO SENHOR JESUS
Na volta do Senhor Jesus dar-se-á o maior evento de todos os tempos, o arrebatamentoda Igreja.1. Sentido literal.A palavra “arrebatados” usada por Paulo (1Ts4.17) deriva-se dovocábulo grego harpagêsometha e significa “ação rápida e enérgica deapoderar-se de algo”, demonstrando assim que isso ocorrerá num momento ede modo invisível aos olhos do mundo.
No verbo grego harpazo de onde foi traduzido a palavra “arrebatamento” há um tempo verbal futuro passivo usado para descrever de forma comparativa a ação dos ladrões e das águias: ambos,furtivamente, apropriam-se de seus despojos, dando, com isso, a idéia de algo que será retirado com rapidez e de forma inesperada (ver 2Pe3.10; Ap 3.3).
Paulo é um grande exemplo disso, pois foi levado de repente e com poder ao terceiro céu(2Co 12.2). O latim traduziu o termo grego por raptus, que é a raiz dapalavra portuguesa “arrebatamento”. A presente expressão tem oseguinte significado: “tirar”, “arrancar”, “levar”,“afastar”, “tirar por força ou por violência”, “impelir”,“suprimir”, “elidir”, etc. todas estas expressões designam, fundamentalmente, o translado de algo de um lado para outro ou de uma dimensão inferior para outra superior.
2. Definição bíblico-teológica.
O fato de Jesus vir de novo para arrebatar a Sua Igreja está mais do que claro nas Escrituras (Jo 14.3; 1Ts4.17; 1Co 15.52; Hb9.27). O arrebatamento da Igreja é,precisamente, este acontecimento em Jesus retirar o Seu povo da face da Terra.Ele pode ser definido ainda como a retirada repentina, de improviso, dos membros do corpo de Cristo deste mundo, antes que se inicie o período mais sombrio da história da humanidade, a Grande Tribulação.
Jesus, então, nesse dia, descerá do céu até as nuvens e se encontrará com a Igreja, ou seja, os salvos de todos os tempos, aqueles que creram na pessoa de Cristo como seu único e suficiente Senhor e Salvador.O Novo Testamento, é sem dúvida muito claro sobre o arrebatamento da Igreja navolta de Cristo. A maioria dos evangélicos concordam com isso. Os crentes ressuscitados e os crentes transformados, todos farão parte do arrebatamento, sendo arrebatados juntamente. Isto compreende a primeira fase da segunda vinda de Cristo.
II – QUANDO SE DARÁ O ARREBATAMENTO DA IGREJA?
1. O tempo do arrebatamento.
Várias já foram as tentativas a fim de determinar o dia exato em que Cristo há de vir para arrebatar a Sua Igreja, mas em nenhuma delas o Senhor veio no tempo marcado pelos homens, todos falharam. Os próprios discípulos de Cristo esperavam que o arrebatamento da Igreja fosse na primeira geração. Esse foi um dos motivos que levou aqueles homens a venderem o que tinham e depositar nos pés dos apóstolos(At 4.34-37).
A realidade do arrebatamento, está claro nas Escrituras Sagradas,mas não há como se definir o seu tempo exato. Jesus declarou que o tempo de sua vinda para arrebatar a Igreja está oculto nos conselhos divinos (Mt24.36-42;Mc 13.21,22).Embora não esteja claro a época do arrebatamento, a Igreja de Cristo é instruída a estar pronta para a aparição do Novo Celestial a QUALQUER MOMENTO (Mt24.44,48,50;25.13; Mc13.35-37; Tt 2.12,13; 1Jo3.2,3).
Enquanto isso não devemos ficar de braços cruzados. Jesus nos exorta, dizendo como disse aquele homem nobre da parábola das dez minas: “Negociai até que eu venha” (Lc19.13). O apóstoloPedro revela-nos que nós, os crentes, podemos realmente apressar o dia da vinda do Senhor: “esperando e apressando a vinda do dia de Deus...”(2Pe 3.13 ARA).
Nós, como Igreja de Cristo, não devemos ficar sentados, aguardando passivamente o dia do arrebatamento da Igreja. Devemos sim, estarmos trabalhando junto com o Senhor, a fim de que a Sua obra seja realizada antes dEle voltar para nos buscar.
2. Prenúncios do arrebatamento.
Conforme já foi visto anteriormente, em parte alguma das Escrituras Sagradas,Jesus diz a data de Sua volta para arrebatar a Sua Igreja, porém Ele foi bastante específico em afirmar que haveria alguns sinais prenunciando este grande dia,a fim de nos orientar sobre a brevidade do arrebatamento da Igreja.
Os Evangelhos e alguns dos escritos paulinos relata-nos estes sinais de forma tão clara que quando os lemos parece estarmos diante do jornal do dia com notícias de última hora. Assuntos como materialismo indiferente a Deus, angústia na terra, a ameaça de uma Igreja mista, disseminação e aumento do demonismo, indiferentismo espiritual,sinais no sol, na lua e nas estrelas (ver Lc17.26-32; 21,25; 1Tm4.1; 2Tm 3,1-6)são evidentes nas Escrituras, conforme pôde ser visto.
Estes sinais serve-nos de bússola a fim de orientar-nos e advertir-nos de que o grande dia da volta deCristo para arrebatar a Sua Igreja está breve, muito breve. Estes sinais são na verdade prenúncios do arrebatamento.“Os sinais da volta de Cristo são a prova de que só não será arrebatado aquele que se recusar a crer na Palavra do Senhor. Jesus não deixou o Seu povo desorientado e à mercê das circunstâncias, mas avisou, com absoluta clareza, o que iria acontecer sobre a face da Terra nos tempos imediatamente anteriores à Sua vinda.
Ninguém poderá, diante do Senhor, no juízo final, invocar ignorância ou impossibilidade de perceber a iminência da volta de Cristo, porquanto dias após dia, hora após hora, minuto após minuto, os fatos, que hoje são conhecidos no mesmo instante em que ocorrem estão a testemunhar em alto e bom som, ‘... qual forte vendaval,rugindo sobre o mar, escuta-se a mensagem que do Céu provém. Ouvi a grande nova que alegria traz. Cristo, em breve vem’ (refrão do hino 157 da Harpa Cristã)”(Caramuru Afonso).
III- COMO SE DARÁ O ARREBATAMENTO DA IGREJA
Haverá, de acordo com a Palavra de Deus, alguns fatos especiais no céus, nos ares e na terra, que ocorrerão no dia do arrebatamento da Igreja, que aqui, merece de nossa parte um maior destaque. Vejamos:
1. O que acontecerá no céus.
Nos céus acontecerá três importantes fatos: ouvir-se-á o brado de Jesus, a voz do arcanjo e a trombeta de Deus (1Ts 4.16). Ele não enviará os Seus anjos para nos receber; Ele mesmo virá. Diz a Bíblia: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu”. Em sua descida Jesus também trará consigo os espíritos e as almas dos fieis que estão no Paraíso, a fim de unirem-se aos seus corpos, que serão ressuscitados e glorificados (1Ts 4.14).
Essa descida de Jesus para arrebatar a Sua Igreja é o que denominamos de rapto. Isso dar-se-á ao ser tocada a última trombeta que acordará os crentes cujos corpos estiverem dormindo nos sepulcros.O Senhor Jesus já está pronto, no céu, o que Ele aguarda agora é a ordem do Pai.
2. O que acontecerá nos ares (céu atmosférico).“Ao ser concedida esta ordem, porém, algo deverá ser feito nas regiões celestiais.Afirmam as Escrituras que o inimigo e as hostes espirituais da maldade habitam os lugares celestiais (Ef.6:12), ou seja, por permissão divina, uma certa dimensão celestial é habitada pelo adversário e por suas miríades angelicais, que vagam sem local e sem destino por este universo, aguardando a execução da sentença de suas condenações (Jó 1:7).
Para que se faça o encontro de Jesus com o Seu povo nos ares, ou seja, precisamente nesta região, que se encontra abaixo da glória divina, será preciso que o diabo e seus anjos sejam dali retirados, o que será feito pelo arcanjo Miguel, como se vê de Ap.12:7-9. Esta batalha no céu fará com que o diabo seja precipitado sobre a Terra, ou seja, deixará os ares livres para o encontro de Jesus com a Sua Igreja. Simultaneamente, como se revela no livro do Apocalipse, se iniciará uma época terrível sobre os homens que aqui ficarem, pois o diabo atuará como nunca sobre a face da Terra, irado e sabendo que tem pouco tempo (Ap.12:12)” (Caramuru Afonso).
Em suma, nos ares ocorrerá o encontro de Jesus com sua Igreja para nunca mais haver separação.
3. O que acontecerá na terra.
Na terra dar-se-á um fato duplo: A ressurreição dos mortos em Cristo, ou seja,dos justos, bem como a transformação dos santos vivos (1Ts4.16,17). Da ressurreição,que vai ocorrer no dia do arrebatamento, farão parte todos os santos, desde Abel,até o último a morrer antes do arrebatamento. Nesta ressurreição, os crentes que estavam mortos, terão a reunião do seu homem interior (alma e espírito) como seu homem exterior (corpo), só que, com uma diferença, esses corpos ressurgirão incorruptíveis, glorificados, imortais (1Co15.42-53).
Esta será a continuação da primeira ressurreição que foi iniciada por Cristo, como diz Paulo: “Cristo,as primícias” (1Co 15.23), e que será concluída em Apocalipse20.4. Em1 Coríntios 15.23, o termo “ordem”, no original, indica fileira, grupo,turma, como formatura de militares ou da escola; completada a ressurreição dos crentes mortos, segue-se a transformação dos crentes que estiverem vivos no dia do arrebatamento da Igreja.
Paulo diz que, de modo algum, os crentes vivos precederão aos que já haviam morrido (1Ts 4.15; 1Co15.52). Assim que todos os mortos ressuscitarem,os crentes que estiverem vivos serão transformados, ou seja, os seus corpos físicos,corruptíveis, de carne e osso, serão revestidos da incorruptibilidade, o corpo material será absorvido por um corpo glorioso, um corpo em estado de glória,semelhante ao de Cristo, assim, estarão em condições de se encontrar com Ele e com os crentes ressuscitados nos ares.
Tudo isso ocorrerá na terra, como disse Paulo:
“Num momento, num abrir e fechar de olhos” (1Co15.52),e isso corresponde, segundo os cientistas, a sete milésimos de um segundo. Este duplo milagre, ou seja, a ressurreição dos mortos e a transformação dos vivos, é chamado na Bíblia de “redenção do corpo” (Rm8.23). A mente humana, por mais inteligente que seja, é incapaz de compreender tudo isso em sua total essência.
Conclusão
Não podemos jamais fechar os olhos diante de tudo isso pois, a qualquer momento o arrebatamento da Igreja pode acontecer. É esta bem-aventurada esperança que nos anima e fortalece, especialmente nos momentos de adversidade que nos sobrevém.Tudo já está preparado no céu para recepcionar a Igreja!
Não desanime, lute com empenho até o fim, o Consolador está contigo a fim de te ajudar a atender o chamado final, ao toque da última trombeta. Aleluia! Maranata!
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